A Árvore da Vida | Crítica do Filme | CinemAqui

A Árvore da Vida | Passeia pelo significado de existir


[dropcap]P[/dropcap]oucos cineastas em Hollywood conseguem o respeito que tem Terence Malick mesmo dentro dessa indústria pasteurizada por bilheterias ao mesmo tempo em que, justamente, foge totalmente de qualquer estigma, a não ser o de ser ele mesmo. Malick é sinônimo de lentidão, cuidado e paixão, de demorar uma média de meia década (ou bem mais!) entre um filme e outro e, nunca (mas nunca mesmo!), esquecer que, no final das contas, o que importa é dar ao cinema comercial a oportunidade de ser arte.

Malick dialoga com o dito “cinema de arte” com propriedade e coragem para, depois de duas décadas parado, desconstruir a segunda guerra com seu extraordinário Além da Linha Vermelha e colocar os pontos nos “Is” da história da índia Pocahontas no épico Novo Mundo (que, infelizmente foi mal recebido, mesmo sendo uma obra igualmente impecável). Mas esse segundo momento da carreira do diretor (que antes disso tinha feito dois filmes na década de 70, Terra de Ninguém e Cinzas no Paraíso) só culmina agora, com seu A Árvore da Vida, um drama existencialista que pula qualquer subterfúgio e vai direto ao ponto que muitos tentam, mas pouquíssimos conseguem: contar a história (parafraseando Douglas Adams) da “vida, do universo e tudo mais”.

Para isso (como se parecesse uma tarefa simples, já que o resultado é extraordinário) Malick passa pela história dessa família americana dos anos 50, com o pai opressor (vivido, belissimamente, por um Brad Pitt mais que nunca seguro de si e pronto para ser explorado por essa câmera), que carrega o peso da responsabilidade e da educação dos três filhos, que vêem na mãe (Jéssica Chastain) o porto-seguro da afeição que necessitam.

Ao mesmo tempo, Malick dialoga com o futuro de um desses garotos (Sean Penn, sólido e firme em um papel que poderia facilmente ser desperdiçado, mas que encontra o peso ideal), perdido nesse emaranhado de edifícios, espremido ainda por essa criação e o trauma da morte do irmão.

A partir desses dois pontos, A Árvore da Vida então convida seu espectador a passear pelo significado de existir, e se não encontra a resposta é por que tem a clara certeza que é função de cada um chegar as suas próprias conclusões. Corajosamente, Malick vai do Big Bang ao final de todas as coisas e cria essa experiência sensorial, profunda, tremendamente visual e que não deixará ninguém sair do cinema neutro. E não só em termos de gostar ou não do filme.

É lógico que muita gente, diante da carga dramática que Malick impõe em A Árvore da Vida, sairá da sessão insatisfeita, ainda que essas pessoas acabem perdendo a oportunidade de ter uma experiência cinematográfica inesquecível apenas por não conseguirem relaxar diante de uma obra tão abrangente, e não terem paciência de entrarem no ritmo do filme, que é lento para se dar tempo de ser apreciado e deglutido (já que, como é característico do cineasta, seria impossível esperar por algo mastigado e sem personalidade).

Mas não é essa neutralidade que mais extrapola ao filme, pelo contrário, é aquela que faz cada um dentro da sala de cinema pensar no que acabou de ver, talvez tendo a certeza de que há um longo caminho entre a fúria da natureza, que permite que a vida desse seus primeiros passos e esse ser-humano, muito provavelmente atônito por não mais precisar lutar para sobreviver.

A Árvore da Vida | Crítica do Filme

Malick não economiza nesses momentos, e enquanto o personagem de Sean Penn se perde no meio de uma multidão olhando para o céu, recortado pelo alto dos arranha-céus, volta ao início de tudo onde um dinossauro caminha pelo meio da floresta, na igual tentativa de entender qual será seu próximo passo. O espectador ficará de frente com a morte de uma espécie saída da água, mas terá a certeza que tudo se renova com o nascimento do primogênito da família de Pitt e entenderá que a tristeza do fim é sobrepujada pela alegria nos olhos do pai ao ver o filho.

Mas talvez o que mais impressione em A Árvore da Vida seja essa coragem de Malick de se despir diante de seu filme, de clamar por um Deus que ele custa a acreditar, e colocar em voga, de modo cru e contundente por que “Ele manda moscas na ferida que devia curar”. Mais importante que isso, através dessa poesia visual, não parece fazê-lo a fim de colocar nada em prova, mas sim para desafiar seu espectador a tentar buscar com ele respostas. E se Malick tem certeza do que pensa, dá então a oportunidade de seu público olhar um dos lados dessa equação.

E falar em equação, e qualquer tipo de pragmatismo, talvez seja um verdadeiro pecado, já que A Árvore da Vida não se envergonha de existir, justamente, para que nada seja uma certeza, ainda que sob o olhar da técnica do diretor o filme acabe sendo uma experiência impecável em cada enquadramento e movimento de câmera. Sem esconder essa procura pelo belo, que não se importa de observar o incrível desenho dos pássaros no céu acompanhado pelo trabalho, sempre competente e inspirado de Alexander Desplat (Discurso do Rei, O Escritor Fantasma e os dois últimos filmas da saga de Harry Potter) que dá ao filme uma trilha sonora inesquecível que faz com que tudo se torne mais clássico ainda.

Essa paixão de Malick por suas imagens dá ainda ao seu elenco a oportunidade de ser ultrapassado em suas simples existências de frente daquelas lentes. Em trabalhos magníficos, cada um, tanto as crianças quanto os adultos, servem para que o diretor vá em busca de algo a mais por trás daqueles olhares, como se tivesse a certeza de que nada acaba ali e cada olhar pode conter histórias enormes e que não são desperdiçadas.

Mas sobre tudo isso, não existe dúvidas, Malick e seu A Árvore da Vida clamam por um Deus, mas só obtém a resposta da natureza em sua fúria, bela e que sempre resulta na criação, já que, talvez, como um dos personagens pergunta diante dessa explosão de energia e vida, “se Deus veio, veio disfarçado do que?”, talvez dentro de cada um ou cada significado, mas isso é algo que Malick, de modo altruísta, dá de presente para seu público tomar para si e encontrar as resposta, se não agora, pelo menos enquanto aquela vela ainda estiver acesa, já que, como ela “ao menos que você ame, a vida passa como um flash”.


The Tree of Life (EUA, 2011), escrito e dirigido por Terence Malick, com Brad Pitt, Sean Penn, Jessica Chastain, Hunter McCracken, Laramie Epples e Tye Sheridan


 

129 Comentários. Deixe novo

  • Dormi umas 3 vezes durante o filme. Para ser um filme chato teria de melhorar muito.
    A história devia ser boa, mas infelizmente o diretor/roteirista guardou para ele.

  • Sabrina Cavicchia
    10/07/2015 10:05

    Fiquei curiosissima! Tanto pelo texto como pelos comentários! Não sei se li o q li mas alguém escreveu q é tão chato qt 2001 a odisséia, uma das maiores obras de arte de um gênio…. Povo estranho!

  • Alexandre Figueiredo
    06/11/2012 19:50

    Não é filme para todos os gostos. É só para quem tem sensibilidade artística. É cinema como sétima arte em estado puro.

  • na verdade o Sean Penn eh o filho do meio e quem morreu foi o filho mais velho! entendeu??

  • Chatísssiiimmmoooo. Odeio quem quer se parecer muito inteligente, fazendo coisas que só ele vai entender. Ponto final.

  • O pior filme que já vi na minha vida! Ponto.

  • Nossa o povinho gosta mesmo, daqueles filminhos mela-cueca, que o lobo mau quer matar o chupador de sangue, aff….

    Povinho mais fraco….

    O filme é MARAVILHOSO.

  • Vinicius Carlos Vieira
    20/06/2012 11:24

    eu sei que eu vou me arrepender disso Vivi, mas qual foram os “melhores que você já viu”?

  • Não gosto deste tipo de filme
    Detestei é o 2º pior filme que já assistir(o 1º foi Bruxa de Blair) nunca imaginei Brad Pitt em um filme como este

  • Sabrina Franco
    12/06/2012 10:17

    Desde o inicio do filme nao gostei muito, mas insisti pois eu fiquei curiosa sobre a morte do filho,queria saber qual deles havia morrido e como morreu, mas fiquei muito frustrada pois não mostrou. Talvez eu não seja sensível o suficiente ou meu nivel intelectual nao estivesse a altura do filme mas realmente nao gostei.

  • Wesley Padilha
    09/06/2012 23:24

    Tenho pra mim que este filme é uma obra de arte e a arte tem uma finalidade que nem sempre é entretenimento.
    Um quadro nem sempre é bonito, o que o torna arte é o contexto do mesmo, há uns meses atrás visitei uma mostra de arte moderna no Ibirapuera e havia um piano com quilos e mais quilos de parafina derretida nele e aquilo escorria pelo chão. pergunto, era bonito? a minha própria resposta é não no sentido estético mas que grito o piano queria exprimir? este filme é uma droga pra quem procura entretenimento simples. realmente não vale a pena perder tempo. mas se alguém procura arte com este tipo de conteúdo existencialista o filme é perfeito, magnifico, esplendido, é uma forma de dar sentido ao que não tem um sentido definido e inquestionável, é uma forma de escolher o próprio sentido de existência que parece não fazer sentido para o autor. loucura? pode ser, afinal, quem até hoje proferiu uma resposta aceita unanimemente para o sentido da vida? no final tudo termina tão misteriosamente como começou. o filme nem é bom nem é ruim, ele é o que é.

  • Só complementando outros comentários aqui.
    O filme é um lixo!

  • Faz você ver a beleza das coisas que, no dia a dia, parecem tão pequenas e diminuídas. A grama, as flores, as estrelas e os raios de sol. Faz você ver que a felicidade está nos pequenos atos comuns da vida, como, por exemplo, lavar os pés descalços com uma mangueira. Faz você olhar pra fora de si e ver como o mundo e o universo são maiores do que você. Existe algo maior do que você mesmo. Existe um universo inteiro lá fora. Contemplar a grandiosidade da natureza, da história do universo, a criação de Deus te faz pencerber o quão mesquinho se tem sido, fechando-se em si mesmo, com preocupações egoístas, com vaidades e preocupações vãs. O mundo é muito maior do que eu, a vida vai além de mim. E graças a Deus que é assim. É muito bom que seja assim. Ouvi pessoas comentando que falta conflito, no filme. Não sei o que isso significa em termos técnicos, mas, quanto a mim, encontrei no filme a projeção de conflitos existências que também carrego dentro de mim. E suspeito que esse tipo de conflito sejam dos mais relevantes e dos mais difíceis de retratar-se. Um abraço, pessoal. Deus nos conduza!

  • Quem quiser saber como gastar seu tempo com um filme ótimo é só assistir “ALÉM DA LINHA VERMELHA” do mesmo cara. Agora esse filme é aquelas coisas que você faz de CAGADA numa carreira de um histórico tão bom.

  • carolina
    15/05/2012 18:09

    eu gostei um pouco

  • penso que, mais do que falar de fé ou mesmo da fragilidade da vida humana, o diretor do filme está tentando filosofar acerca do que é um ser humano, como ele se torna o que é, ou mesmo, no limite, como podemos interpretar a personalidade de um ser humano. O “índice” de interpretação que é um utilizado, o “ser” que serve de objeto desta reflexão é a personagem vivida por sean penn.
    Penso que o filme parte do princípio interpretativo clássico de que o ser humano é produto de três “estruturas”: a biológica( daí a alusão a evolução, tentando mostrar que a vida humana nada mais é do que um pequeno pedaço da evolução da natureza e carrega grande parte de suas vicissitudes), a social( que aparece no filme como os valores familiares, sociais, religiosos que permeiam a educação de “sean penn garoto”); e a psicológica(as memórias do garoto, os conflitos da adolescência, a interpretação do garoto do mundo em que vivia, suas experiências cotidianas)…o ser humano, em um dado momento de sua vida, seria “produto” da interação criativa constante destas três esferas, interação muitas vezes conflituosa, como a interação entre o social e o biológico, entre “natureza e cultura”, como anuncia já de início a frase “certa vez, uma freira me disse que o mundo é dividido entre natureza e graça” do início do filme, a qual é completada com a idéia de que a graça é constante e divina e a natureza e maleável e permissiva..daí o conflito.
    Este conflito é exemplificado no “garoto sean penn”…ele é o objeto de reflexão, é o “experimento” do diretor do filme…o garoto carrega uma relação conflituosa entre natureza(as travessuras, as influências hormonais da puberdade, a vontade de dominar os irmãos, a vontade de fazer o que bem entende etc…), “cultura”( a educação repressiva do pai, os valores competitivos passados pelo pai, as noções de fundo religioso sobre certo e errado que perpassam a vida da família) que se relaciona com sua “psiquê”,( que é a forma como vê o mundo, como enxerga os acontecimentos da vida, a forma como vê o pai, a mãe e, ponto importante no filme, a interpretação que ele tinha de que o irmão “lourinho”[ que morreu]era o preferido do pai e da mãe.
    Um ponto importante a salientar do filme é que a parte dita “normal” do filme não são acontecimentos, mas sim memórias( e sendo memórias, são interpretações e não realidade objetiva) do personagem de sean penn garoto e elas são evocadas devido ao aniversário de morte do irmão lourinho, lembrado ( e sendo cobrada a lembrança) pelo telefonema do pai para o sean penn adulto no início do filme….aí penso que está a chave do filme pois o diretor embarca na crise existencial do sean penn adulto(personagem este que se tornou o que o pai esperava dele e de um homem de valor – um empresário rico – o que denota que a personagem de sean penn quis provar ao pai que era de valor) , que vivia atormentado com a idéia insconsciente e subconsciente de que era preterido em relação ao irmão e que, talvez, a morte do irmão não tivesse sido tão ruim, algo que ia contra os valores que aprendera. os preceitos morais e religiosos e até mesmo contra seu pensamento consciente, conflito este que gerava o tormento e a crise.
    Tudo isto fica evidenciado ao final do filme onde a personagem de sean penn mergulha em seu próprio subconsciente, onde encontra todos os “fantasmas” que compóem sua psiquê…
    Neste ponto, o diretor parece querer dizer ” Bom,,,isto é um exemplo do que pode ser/se tornar um ser humano(Natureza + cultura + psiquê) que neste caso é atormentado e infeliz…talvez se os seres humanos entendessem que são produtos da interação criativa destas três esferas(natureza + cultura + psiquê) não seriam tão infelizes, entederiam melhor a si mesmos e a seu papel no mundo e teriam menos crises existenciais”
    Com relação ao filme em si, penso que ele peca no roteiro( a cena do sean penn atendendo ao telefone deveria ser a primeira, o que tornaria o início do filme menos confuso)- que as vezes toma ares de aridez e confusão – e peca pelo excesso de “brilho e peso” dado as cenas relativas a evolução humana que faz com que se perca o foco da questão central por alguns instantes….mas há pontos fortes no filme, principalmente no que tange às atuações de seus atores – os garotos e o Brad Pitt, principalmente – e a abordagem de valores educacionais familiares “tradicionais”, tão injustamente criticados hoje em dia.
    Em suma, não é um grande filme, mas também não é ruim……com certeza, não é um filme para grande circuito..aproxima-se mais de um filme “cult”…daí a decepção das pessoas que foram assistir pois acabaram topando com um filme complexo e por vezes hermético.

  • Luciana C.
    01/05/2012 17:07

    Assisti ao filme em casa. Tinha conhecimento de que as críticas não eram boas, mas, cada tem a sua opinião…
    Minha opinião: o filme é muito, mas muito, mas muito chato!!! Enfim, chatíssimo! Pra mim, foi como alguém comparou ao “2001 Uma odisséia no espaço”… Li os comentários acima e penso que é mais importante a sensação de ter ou não gostado, do que ter ou não entendido. Eu fiquei assistindo bravamente até o final porque achei que o filme fosse dar uma virada e que aquela chatice cessaria – o que não ocorreu. Acho ótimo que existam pessoas que realmente gostaram, assim, pelo menos, o trabalho do diretor não foi em vão. Mas não considero correta a posição de quem gostou de ficar se fazendo de intelectual e desprezar tanto a opinião como a capacidade de interpretação de quem não gostou.

  • Kilder Catapano
    24/04/2012 8:49

    Se o filme fosse tão bom como descreve o crítico, não precisaria de um texto tão longo para “explica-lo”. O autor-diretor é um pretencioso, que se acha um artista. Pena que grande parte da crítica o acompanha.

  • MARCELLO ANELHI
    22/04/2012 1:53

    “Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem-número de sistemas solares, havia uma vez um astro, onde animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da ‘história universal’: mas também foi somente um minuto. Passados poucos fôlegos da natureza congelou-se o astro, e os animais inteligentes tiveram de morrer.” NIETZSCHE

  • TELESPECTADOR
    21/04/2012 19:29

    VINICIUS meu querido, voce nao é dono da verdade! menos.. este filme é um lixo, nuca vi nao explixar o pq a esposa ser tao passiva assim.. entre outras questoes. péssimo..péssimo..pésssimo…..

    Indico alguns bons para quem é amante do cinema:
    PEIXE GRANDE
    A VIDA É BELA
    CAÇADOR DE PIPAS
    BENJAMIN BOTTON
    TUDO ACONTECE EM ELIZABETHTOW ( este sim é um filme lindo que nos faz refletir sobre a vida, família etc, porém uma historia com nexo, e nao louco sem sentido algum)

    abraços a todos….

  • TELESPECTADOR
    21/04/2012 19:25

    Péssimo o filme, e olha que eu trabalho com cinema, ajudo em roreiros e sou fã de filmes, mas este foi o pior dos piores que eu ja assisti, sem nexo algum, para pessoas loucas sinceramente, passa uma mensagem sim, e eu entendi perfeitamente, mas assim mesmo nao me faz gostar dessa porcaria.
    tenho 34 anos e assisto por dia pelo menos 8 filmes, e analiso, pois trabalho com isso, e este foi o pior de todos..

  • vou fazer um resumo bréve… o filme é perfeito è uma obra. quem nao o entendeu nao critique porque ele nos encina a amar mesmo em momentos inposiveis, a perdoar. (PAI MAE VECES ESTAO SEMPRE LUTANDO DENTRO DE DE MIM SEMPRE VAO ESTAR) essà frase ja diz tudo.. ela fala que nao inporta oque acontesa mas seu pai mesmo semdo rigido ou sua mae distante, eles sempre vao estar com ele lutando junto com ele dentro dele para sempre.

  • Filme curioso. Nunca tinha visto um tema dividir as opiniões de maneira tão polarizada quanto este. Ou você ama ou odeia. Confesso que devo ser o único que ficou entre todos. Existem momentos de reflexão profunda misturado com muita chatisse. Cenas belíssimas contrastando com cenas totalmente sem sentido. Como tema filosofico é bom, como filme poderia ser bem melhor. Nota 6,5.

  • Posso dividir minha percepção e reflexão sobre o filme em duas partes:

    1a) Quem esta metendo o pau no filme sao as pessoas que foram ao cinema/locadora ver/alugar mais um enlatado para sua coleção de lixos. Viram que o filme era com o astro/galã Brad Pitt e tinham certeza que so por esta razão veriam mais uma superprodução hollywoodiana. 99% das pessoas que estao aqui falando mal fazem parte dessa massa “podre” e portanto para mim insignificante. Sugiro as pessoas que se enquadram neste quadro que parem de ler por aqui… Um abraço e passar bem!

    2a) Para os demais, sugiro uma reflexão de pelo menos 24hs apos o filme antes de expressar uma opinião mais definida. O filme eh confuso sim, repleto de mensagens subliminares e tem um enredo bastante lento. Ingredientes estes que exigem uma digestão tranquila e vagarosa! Por outro lado a filmagem eh perfeita, as interpetações seja dos “medalhões” bem como das crianças sao magnificas, a musica eh sensacional… Portanto fica a dica que funcinou bem para mim: digira bem os primeiros ingredientes que sao mais densos e una aos demais temperos mais sensoriais que a experiencia do resultado final vai ser espetacular. O filme eh muito bom, pra que sabe ter a devida sensibilidade para assistir e felizmente isto nao eh para todos, senão não passaria de mais um filminho enlatado e comum! Um grande abraço e saúde…

  • Estou assistindo neste momento este filme, é horrivel….vou desligar o meu blue-ray!! Não precisa ser expert para entender o iníco da vida…o correto era o diretor começar com Genesis 1:1, e deus criou o céu e a terra….Nem para documentário presta…vou dizer mais, o diretor se perdeu neste filme…Eu viajo tb na formação do universo e na bíblia, mas não tem muito haver essa sequencia de imagens…Pura perda de tempo!

  • Chimbinha
    03/04/2012 23:45

    Senhores, em um mundo carente de sentimentos, criatividade, sensações e reflexões, o ato de algumas pessoas assistirem este filme é o avesso do Fernando Pessoa ler um manual de instruções de um Ipod.

  • Infelizmente para quem não entendeu ou nem mesmo se fez pensar sobre os temas do filme, resta comparar:
    – preferem bolacha estragada a um prato formidável;
    – preferem telas cruas a um Rembrandt, Portinari ou Picasso;
    – preferem cachaça péssima a um prestigiado vinho ou destacada bebida;
    – preferem entender e decorar letras de pancadão a estudar e se desenvolverem.
    Falta-lhes MUITA evolução meus caros.
    Não critiquem apenas, tentem entender vocês próprios.

  • Ridículo!!! O diretor devia estar muito chapado e em profunda depressão quando fez essa porcaria!

  • sil_moraes2@hotmail.com
    17/03/2012 11:39

    fala serio hen… Filmao ( por ser longo) kkkkkkkk porcaria hen!!!

  • comentarista
    16/03/2012 4:52

    Achei realmente um péssimo filme, entendi o recado que o diretor quis passar, mas seria melhor escrever um livro sobre o assunto, um livro para quem goste de filosofia.
    As imagens são bonitas e tal, mas é o filme mais maçante que eu vi na minha vida, adoro filmes complexos com temas INTERESSANTES para se pensar, mas esse assunto é muito desgastante para se colocar em um filme.
    Quem não quiser perder tempo com filmes chatissimos então não assistam.
    E para os que se acham inteligentes de ter gostado do filme, sinto muito, mas gostar de um filme desses não é sinal de inteligência e sim um sinal de muita paciência para ver nada de legal acontecer.
    Sorte que não fui no cinema assistir a isso, pq sairia de lá revoltado

  • Uma bosta de filme, nao perca tempo assistindo! E esse vinicius é ridiculo, “dono da verdade” da vergonha saber que existem seres humanos como voce! A unica coisa que voce me acrescentou foram risadas, dificil de acreditar que voce se sinta assim tao inteligente, que diz que quem nao gostou é pq nao entedeu. Kkkkkkk isso deve ser algum complexo!

  • Bom… acho que realmente não interessa quem morreu ou do que…. o que interessa é que o filme nos coloca diante de uma angustia que todos passam… Ou seja Deus existe? Ou a natureza e sua energia é quem comanda as coisas? Se o Deus que você imagina é um ser bondoso e que vai te trazer um presente depois que você foi bonzinho… ACORDA!! A vida não é nada disso!

  • Bartolomeu|
    05/03/2012 22:48

    Caro Vinícius, não tome pelo lado pessoal o que eu falei das críticas limitadas, foi apenas um exemplo, não disse que as suas eram assim… Em contraste, as suas até que boas! Mas me parece inegável que a grande maioria das pessoas que se propõe a criticar um filme não vai além daquilo que eu falei.
    Você tem uma “acusação”: a de que o que eu estou fazendo com “Árvore da Vida” pode ser feito com qualquer filme, inclusive “Unforgiven”. De onde eu venho a gente tem uma mania que pode lhe parecer estranha ou agressiva, mas que na verdade serve para medir a honestidade da outra pessoa, para ver o quanto ela acredita no que ela acabou de falar. Sendo assim, eu tenho que lhe dizer: “go ahead, punk, make my day”! Tente fazer isso aí que você falou que é capaz de fazer com Unforgiven, prove que acredita no que disse, prove a sua honestidade!
    Negue que a questão do “merecimento vs morte” ou “justiça vs morte” existe em Unforgiven! Daí você me explica não só o diálogo de Little Bill com Munny, mas também o fato de Ned (Morgan Freeman) ter sido torturado e morto quando voltava arrependido por ter disparado contra um dos procurados e sem ter matado ninguém! Tente negar que essa temática existe! E quando você acabar com Unforgiven, eu vou para Mystic River e te mostro que Clint repete a mesma temática: o personagem do Tim Robbins é assassinado pelo amigo mesmo sendo inocente! Vai adiante e me mostra que isso não existe nas narrativas dos dois filmes de Clint! E quando você acabar, eu insiro Gran Torino e te mostro que também ali a temática se repete! Go ahead, eu pago para ver a sua tentativa de distorção dos filmes. Eu pago para ver você praticando a ideia que defendeu!
    Esse é o problema também de “árvore da vida”! Essa “desonestidade inconsciente”: faz menção a bíblia, mas na hora de responder uma pergunta cuja bíblia em tese dá a resposta, esquece que fez a menção, esquece que a trouxe para o tabuleiro. Quer dizer, a coisa é para valer ou não é? Vai até as últimas conseqüências ou não? Vai ler um trechinho e depois colocar no baú?
    E sua analogia é ruim! É claro que posso saber o que um caminhão está transportando sem sequer olhar dentro dele! Imagina um caminhão baú carregando combustível… Eu dou risada dele vazando sem precisar me molhar abrindo suas portas! E como você gostou da analogia: “Árvore da Vida” é um caminhão baú transportando gasolina no escuro e você diz que vai dar uma olhada lá dentro acendendo um fósforo!
    Se o filme é “existencial”, mas lá aparece um dinossauro agindo de modo análogo a um ser humano, como se também tivesse indagações existenciais, você precisa perceber que não precisa de mais nada para dizer: “bom, esse sujeito aparentemente ignora que questões existenciais só são possíveis sob certas condições e que uma delas é a inteligência. Se ele não retrata nem as condições de possibilidade de uma “questão existencial”, o que é que ele pode retratar sobre isso?”. O caminhão baú está vazando! Se você acha que isso é uma interpretação tendenciosa da minha parte, o que é legítimo, você pode me dizer que não é assim e que na verdade a chave de interpretação é outra, que faz muito sentido o dinossauro agir daquele modo! É simples!
    Mas isso de que “seu papo é tendencioso porque você não gostou, se eu quisesse faria isso com qualquer filme também, mas não farei” não existe. Eu simplesmente acredito que o filme não é bom e digo, objetivamente, o porquê.

  • Vinicius Carlos Vieira
    05/03/2012 20:30

    Pô Bartolomeu, de verdade, o que você está fazendo é encontrando o outro lado, aquele que convém em suas ideias, em tudo que vê pela frente… por exemplo, eu acho genial o Imperdoáveis, mas eu poderia facilmente indagar esse dialogo que você apresentou se eu não tivesse gostado do filme (que não é o que ocorre) mas poderia acontecer… o que você está fazendo é um exercício cada vez mais longo de suas indagações sobre a obra de Mallick, e se elas não podem ser respondidas do jeito que você gostaria, ou do modo como você acha que deveriam, você simplesmente está negando qualquer outra verdade… acho que ainda falta que você volte a enxergar mais animais nas núvens, tentar responder essas mesmas perguntas de modo menos pragmático, como a obra de Eastwood (que não deixa de ser genial por isso, já que essa é a ideia…)
    um caminhão baú é bem diferente de uma caminhão que transporta liquidos, mas do lado de fora é impossivel saber, realmente, o que tem dentro de cada um, então a gente tem que supor certas coisas para chegar aquela conclusão, o crítico mais ainda, já que ainda tem que fazer isso, chegar em uma conclusão lógica, explicar por que, e ainda, caso esteja errado se preparar para tomar porrada de todos os lados… todo filme é um veículo, mas nem todo filme se sente confortável mostrando todas suas verdades em uma vitrine…
    “comparações da atuação de fulano com o que fez em outro filme, detalhes sobre os gastos, inovações nos efeitos visuais e… só!”, se é isso que você encontra nas críticas que anda lendo, Bartolomeu, então eu acho que você deveria tentar outros lugares, e garanto que aqui você não vai achar isso (e se quiser me procure por e-mail que eu te passo uma lista de críticos que não se perdem nessas besteiras)… enfim…

  • hercules
    05/03/2012 17:49

    Nenhum anseio pode ser mais elevado do que aquele que faz o homem buscar por Deus.
    Se alguem aqui nao apreciou e nem entendeu o filme, sugiro que aprenda a entender e apreciar o livro no qual o autor do filme se baseou para construir toda a extrutura do filme, qual seja: a biblia sagrada.
    Mas desde já afirmo que se voce nunca teve um desejo muito aguçado por conhecer as coisas de Deus (nao necessariamente atraves da biblia), pode esquecer que nunca voce irá gostar deste filme.

  • Bartolomeu|
    05/03/2012 17:34

    Vinícius, eu definitivamente apreciaria um texto decompondo o filme. Com certeza uma crítica não precisa esmiuçar todo e qualquer detalhe do filme, mas acredito que toda crítica deve ter em vista, no mínimo, o discurso (a mensagem) do diretor. Sem este elemento, a crítica não tem seu “ponto de Arquimedes”, não tem onde se apoiar: se não se sabe qual a mensagem, não se pode avaliar o veículo dessa mensagem e, me corrija se eu estiver errado, todo filme é um veículo, um portador de uma ideia. Sem isto, a crítica se esvazia, transmuta-se em ‘achismo’, pois o filme será avaliado a partir da ideia que o crítico atribuiu ao filme e não a partir da ideia que levou a feitura da “película”!
    Por exemplo, um caminhão tanque é bastante útil para transporte de líquidos, mas não serve muito bem para uma mudança! Se eu não sei o que vai ser transportado (mensagem), eu não sei se o veículo (filme) presta! Se eu atribuo uma mensagem a um filme e, desastre, o faço equivocadamente, eu posso estar avaliando um caminhão tanque a carregar toneladas de soja (aqui eu concluiria que o filme é ruim: a forma não está adequada ao conteúdo). Então a mensagem visada pelo diretor é sim pressuposto para a avaliação de um filme, senão ou as críticas caem no ‘achismo’ ou limitam-se ao que se vê na maioria das vezes: comparações da atuação de fulano com o que fez em outro filme, detalhes sobre os gastos, inovações nos efeitos visuais e… só! É por isso que a busca por um significado NA OBRA e não uma projeção de um significado SOBRE A ORBA, NÃO me parece pragmatismo.
    (É claro que por vezes a mensagem visada pelo diretor é extrapolada pelo próprio filme, que traz “mensagens de arreste”, mas isso não extingue a mensagem visada originariamente. Algo que me parece ter acontecido em Mr. Nobody, por exemplo, ali sim um ‘filme existencial’).
    Agora sobre os aspectos que você apontou da sua crítica, vou tentar mostrar que eles são “erupções” do problema e não início da solução. Vou colar seu trecho e problematizar em seguida:
    “enquanto o personagem de Sean Penn se perde no meio de uma multidão olhando para o céu, recortado pelo alto dos arranha-céus, volta ao início de tudo onde um dinossauro caminha pelo meio da floresta, na igual tentativa de entender qual será seu próximo passo”
    Qual a mensagem? Será que quer dizer que questões existenciais antecedem a inteligência e que mesmo um dinossauro é capaz de esboçá-las? Um calango também o seria? Ou será que é o contrário, que as questões existenciais provêm da faceta animal do ser humano e que por isso um dinossauro também as fazem? Veja, aqui não houve esclarecimento, mas um obscurecimento do tema! Desde a antiguidade até Heidegger, pelo menos, o Ser é um problema apenas para o homem, o único que tem a possibilidade de perguntar-se sobre o Ser dada a sua habilidade pensante! Agora o filme cria um novo (e tolo) problema: um ser irracional meditando sobre sua existência? Aí me dirão: “mas ele queria apenas mostrar que as indagações existências fazem-se presentes desde tempos remotos”. Aí eu responderei: então o sujeito é um péssimo diretor, porque ao invés de retratar um homem primitivo (que já detinha inteligência), ele foi retratar um “calango” (irracional) e criou um problema onde nunca houve um! É dizer, o sujeito não consegue adequar as imagens a sua mensagem! Ou, quem sabe, ele estava mais preocupado em usar computação gráfica modelando os dinossauros ou invés de passar uma mensagem limpa para promover uma meditação profunda!
    Outro trecho: “…seja essa coragem de Malick de se despir diante de seu filme, de clamar por um Deus que ele custa a acreditar, e colocar em voga, de modo cru e contundente por que “Ele manda moscas na ferida que devia curar’”.
    Aí temos um problema: Deus DEVIA curar aquela ferida? Por que a mulher queria e isso é o quanto basta? A visão “profunda” de Malick é a de que Deus é um disque cura? Tudo é reduzido ao desejo humano? Merecimento, justiça, provação, redenção, perdão… Nada disso é esboçado, simplesmente porque um filme “sem diálogos” ou tem que ter 18 horas de duração para retratar tudo isso mediante imagens, ou não aprofunda o bastante para isto! Faltam “elementos existenciais” que Malick ou não cogita ou não retrata! Volto a Clint Eastwood, em “Unforgiven” o xerife Little Bill diz: “eu não merecia morrer assim”, ao que Munny responde: “merecer não tem nada a ver com isso”, bang. E aí, expectador, merecimento tem ou não tem a ver com a morte? Duas frases de Unforgiven (15s) dão conta das 2 horas e meia da chatice empolada de “Árvore da Vida”! (E Clint consegue ainda ir além, por que propõe respostas narrativas para a pergunta! O que não cabe aqui).

    Outro: “Malick e seu A Árvore da Vida clamam por um Deus, mas só obtém a resposta da natureza em sua fúria, bela e que sempre resulta na criação, já que, talvez, como um dos personagens pergunta diante dessa explosão de energia e vida, “se Deus veio, veio disfarçado do que?’”
    Qual é exatamente a resposta da natureza em fúria? E essa natureza em fúria é apenas a vida nua e crua ou é uma expressão de Deus ao ser colocado em dúvida? O ateu Terrence Malick não deu um tiro pela culatra? Retrata o questionamento de Deus (moscas na ferida) e quase em seguida expõe a “imensidão furiosa”, o que é precisamente uma reação possível de Deus a sua negação! O diretor ateu está afirmando a inexistência de Deus ou retratando a irritação divina com os que O negam? Isso explica, em parte, porque ateus e evangélicos apreciam a mensagem!
    Por outro lado, o questionamento “Deus veio disfarçado do que?” é como que incompatível com a citação bíblica de Jó no início do filme. Se a bíblia é mencionada no começo, a resposta óbvia seria: “Deus veio disfarçado de homem, se fez carne, morreu e ressuscitou”. Mas parece que a citação bíblica foi mero gracejo a ser esquecido durante o filme, porque durante este a resposta óbvia que a bíblia daria à “pergunta do disfarce” não é considerada! A alusão à bíblia se perde, aparentemente não se percebe que ao citá-la inúmeros problemas surgem pelo simples fato dela ser a “semente” do filme, exposta logo no primeiro quadro. Então ou há ingenuidade por parte de quem transmite a mensagem (por não perceber que invoca certas concepções ao mencionar a bíblia) ou não se dá conta de lidar com os problemas que mal se consegue colocar sobre a mesa!

  • Vinicius Carlos Vieira
    04/03/2012 21:48

    Vamos lá, vou tornar essa discussão inacabável… então Bartolomeu, uma crítica não pretende esmiuçar todos os aspectos do filme, ainda mais na internet que pede uma agilidade maior, talvez um dia eu escreva um especial que analisa quadro a quadro filmes como “A Árvore da Vida”, então enquanto isso não vou tentar te provar que você esta errado, mas apenas retirar da minha própria crítica alguns momentos que analisam exatamente essa relação entre planos e sequencias (até por que para eu ir mais a fundo com isso teria que ver o filme uma outra vez, e prometo que quando fizer isso eu lhe procuro para estender essa conversa… então vamos lá:

    sobre a relação entre os planos e sequencias
    “enquanto o personagem de Sean Penn se perde no meio de uma multidão olhando para o céu, recortado pelo alto dos arranha-céus, volta ao início de tudo onde um dinossauro caminha pelo meio da floresta, na igual tentativa de entender qual será seu próximo passo”

    ” O espectador ficará de frente com a morte de uma espécie saída da água, mas terá a certeza que tudo se renova com o nascimento do primogênito da família de Pitt e entenderá que a tristeza do fim é sobrepujada pela alegria nos olhos do pai ao ver o filho”

    sobre a religião

    “…seja essa coragem de Malick de se despir diante de seu filme, de clamar por um Deus que ele custa a acreditar, e colocar em voga, de modo cru e contundente por que “Ele manda moscas na ferida que devia curar'”

    “Malick e seu A Árvore da Vida clamam por um Deus, mas só obtém a resposta da natureza em sua fúria, bela e que sempre resulta na criação, já que, talvez, como um dos personagens pergunta diante dessa explosão de energia e vida, “se Deus veio, veio disfarçado do que?'”

    Agora Bartolomeu, entenda o que eu estou dizendo, já que não tento falar que você está errado, já que, como eu mesmo disse na crítica, “cria essa experiência sensorial, profunda, tremendamente visual e que não deixará ninguém sair do cinema neutro” e você é exatamente o outro lado dessa equação, aquele que, de modo pragmático procura por essas respostas de modo mais claro nos filmes que vê, e isso não é um defeito, mas sim uma caracteristica…

    Poder um filme só, conseguir ter tantas visões diferentes, para mim é algo que só acrescenta… já que você não pode em nenhum momento falar que eu estou errado (mesmo sendo imbecil e preguiçoso) e eu até agora não falei em nenhum momento que você não está certo.

    E eu não esbocei uma resposta por dignidade, a respondi por que eu acho que você a merecia, e estou fazendo isso novamente pois acho que toda essa sua agressividade (você percebeu quantas vezes você me desfiou?) não tem razão de existir…. E você quer mesmo saber a consistência de minha crítica, pergunte para essa quase centena de pessoas que emprestaram um pouco de seus tempos para comentá-la, e até faça essa pergunta para si mesmo, já que em seu primeiro comentário colocou em prova assuntos que eu tinha defendido, o que mostra que ela pode não lhe agradar, mas ainda assim é minimamente consistente….

    E Bartolomeu, me desculpe por algum erro gramatical ou de digitação que tenha ocorrido nesse comentário… e não se sinta diminuido, você já mora no meu Top 10 de comentários do Cinemaqui, espero, de verdade, que você acompanhe mais críticas e coloque mais opiniões….

  • Bartolomeu|
    04/03/2012 20:33

    Vinícius, parabéns pela dignidade de esboçar uma resposta, isso é mais do que eu esperava de você. Sei bem o que é sarcasmo, o suficiente para responder com deboche e expor ao ridículo, chamando de preguiçoso, quem lança mão dele para tentar me diminuir. É evidente que eu sabia que você havia lido o meu comentário, pois se não o tivesse feito não teria tentado menosprezar “as duas faculdades e o mestrado”. Agora, você sabia que o sarcasmo não é seu monopólio e que ele pode sair pela culatra, certo? Se não sabia, fica a lição prática.
    Quanto ao resto, veja, você está apenas ilustrando o meu primeiro comentário, você está dando o testemunho de que as coisas são exatamente como eu disse que são! Você me diz para que tentar achar um paralelo entre os planos do filme para “talvez assim você encontro [sic] algumas respostas, já que irá perceber uma relação entre eles muito maior”. Ora, mas isso eu já fiz! Se você leu meu comentário, eu NEGO que haja uma mensagem coerente no filme! Mais do que isto, eu DESAFIO alguém a me explicar qual é a mensagem! E foi por isto que mencionei as faculdades, eu queria apenas dizer: podem me explicar, eu não sou nenhum retardado! Agora você, que gostou do filme, sequer TENTA me explicar, apenas diz para que eu rumine um pouco mais o filme! Isso é a estória da “roupa invisível do imperador que só os inteligentes podem ver”! Eu peço: “por favor, gênio, me descreva a roupa do imperador” e você: “oh, não, tente vê-la mais um pouco, ligue os planos, quem sabe você consegue”. É óbvio que não tem roupa nenhuma para ser vista, é só pedantismo, pseudo-intelectualidade! E se não é, eu desafio novamente, humildemente: articule a mensagem do filme! Se é, por exemplo, sobre o subconsciente, me diga o que o filme diz o que sobre o subconsciente! Se é sobre a origem, me diga, qual o “recado” e quais elementos te fazem pensar assim! Qual o papel da religião ali? E se você viu a roupa do imperador, por que não me diz a cor dela?
    Vinícius, se eu comentei anteriormente que ateus e evangélicos conseguem apreciar a mensagem do filme, não foi por acaso, isso é sintoma de que não há, objetivamente, qualquer mensagem, mas uma massa ignara de imagens mais ou menos conexas. Mas se não é assim, se eu estou equivocado, é fácil você mostrar que não: me mostre a mensagem objetiva do filme que você apreciou! Garanto que leio seu comentário inteiro e re-assisto o filme sobre a tônica dessa mensagem se for necessário!
    Essa conversa de que “cada um atribui um significado, seja ateu, seja cristão” é válida em outro nível de discussão e eu vou te dizer por quê não é válida aqui. Independentemente do que um ou outro ache, existe o que o diretor achava, correto? Se o diretor tinha uma mensagem ateísta, então é bem verdade que os cristãos que gostaram do filme não tem a menor idéia do que estão falando, certo? Já se a mensagem era cristã, então são os ateus que não entenderam nada! Agora, se ninguém sabe o que o diretor queria transmitir, como é que você pretende fazer uma crítica do filme? Se você não sabe o que estava sendo dito, como você avaliou a forma como foi dito? Se você não tem idéia de qual o papel de certa cena ou personagem na mensagem do diretor (que você diz ignorar), qual a consistência da sua crítica? É um achismo racionalizado que se pretende objetivo até ser contestado e então descamba para a “subjetividade da arte”?
    E comparar com Clint Eastwood é demais! É a luta de um leão com uma palmeira. A ‘narrativa’ de Clint Eastwood é limpa e bruta, mas as conseqüências de modo algum são unívocas e é justamente o que dá densidade a “Unforgiven”, “Mystic River”, “Gran Torino”, “Changeling”… Há subjetividade em Clint Eastwood, o nível é que é diferente: a estória é clara, as implicações não, exigem, essas sim, meditação e ruminar.
    Você me diz que o que Terrence quer é fazer o expectador sentir algo (e você sequer expressa qual o sentimento ele desejava!). Eu gostaria que você, conhecedor do cinema, me desse um exemplo de um filme que não transmite sentimento algum. Qual diretor não quer provocar certo sentimento na audiência? Ora, não me faça rir, é óbvio que a função de todo e qualquer filme é a de provocar certos sentimentos, qual é que é a novidade nisso? Pelo jeito Terrence conseguiu: arrependimento, raiva e desgosto é o que não falta em relação a esse filme.

  • Flávia Brum
    04/03/2012 15:29

    Acabei de assistir e não achei ruim, não. É um filme bem longo, super subjetivo, para reflexão pessoal mesmo. Não se trata se uma história. Pela perda do seu filho, a mãe clama por um Deus quando diz “onde você estava?”. São as perguntas que buscamos diariamente durante toda a nossa vida. Aquelas cujas respostas nunca saberemos. Confesso que fiquei bastante triste… é como se quanto mais tivermos, mais teremos a perder. Algo assim. Daí vai de cada um acreditar num “depois daqui” ou pensar que tudo aqui acaba. Super instigante. Ele começa mostrando o início da existência do mundo, depois o início da vida terrestre, marinha… até a humana… e mostra a vida de uma família. Recomendo porque cada pessoa que assiste tem uma opinião diferente sobre este filme. Gosto disso.

  • Não há pontos negativos relacionados à fotografia, imagens esplendias e sua trilha sonora é maravilhosa. Apesar de ser uma profunda reflexão, acho que algumas coisas poderiam ter sido descartadas, pois no fim das contas, criar um momento de reflexão é importante, por mais que não se descubra nada, por isso o filme é deslumbrante, apenas para ser sentido, pois muitas pessoas vêem filmes, não assistem, e essas pessoas provavelmente não gostaram do mesmo.
    A atuação de todos é impecável.
    Muitos podem dizer que isso é bobagem, mas esse é um filme para pessoas de cabeça aberta, que sentem, não só assistem. Eu sou um grande apreciador de cinema e achei esse trabalho do Malick simplesmente mágico. Ele não é meu diretor favorito, mas está entre eles.
    Confesso (como comentário inútil) que senti angústia ao terminar de assistir esse filme, até mais que em Melancolia, que, apesar de oposto, é parecido em esse filme. Enfim, os comentários de muitas pessoas aqui foram muito bem feitos,li quase todos, pois é sempre bom.
    Para que não assistiu ao filme, assista e permita-se sentí-lo, pois é fantástico!

  • Excelente filme para quem sofre de insônia. Porque é charo pra caramba, é chatíssimo, maçante, horrível, ruim mesmo. Olha, meus amigos, se nós gastarmos o dinheiro do ingresso, irmos para um bar, discutirmos criação do mundo, filosofia, política, sexo, qualquer coisa, é muito melhor do que ficar sentado numa poltrona assistindo essa baboseira do Mallick, um diretor QUE SE ACHA!!! Porque fazer uma obra dessas só maníaco obsssessivo, um extremista vaidoso, que debocha do espectador, ao apresentar ”imagens sensoriais” e outras baboseiras, com um roteiro completamente perdido no meio de tanta palhaçada. Me desculpem a ignorância, mas brindemos à Tarantino, à Inarratu, à Scorsesse, aos Cohen, esses sim, gênios, que nós fazem emocionar numa sala de cinema, sem apelar para experimentalismos existenciais ridículos. Abraços a todos.

  • Vinicius Carlos Vieira
    03/03/2012 17:45

    Caro Bartolomeu, com suas duas faculdades um mestrado em nenhum momento te ensinaram o que é sarcasmo? sabe qual a diferença de um texto preguiçoso e imbecil como o meu e a suas 30 linhas? é que em nenhum momento eu trato aquilo como uma verdade absoluta, já que essa só quem tem é o diretor do filme e não você, que em 30 linhas indaga um monte de questões que poderiam surgir e as responde de modo mais absoluto ainda, isso sim é ser presunçoso e achar que apenas suas ideias são as certas.
    Não vou me fingir de ofendido, nem não discutir com você… só gostaria de lhe propor que tentasse não esmiuçar o filme em suas questões concretas (dinossauros, praia etc.), mas sim traçar um paralelo entre cada um dos planos (se você não sabe o que é plano, é o momento entre um corte e outro) do filme e tentar encontrar um significado para cada um deles, talvez assim você encontro algumas respostas, já que irá perceber uma relação entre eles muito maior do que apenas “tá os dinossauros representam a origem”.
    Talvez o que falte para você v, Bartolomeu, é aceitar que uma obra de arte não precisa ser fechada e fixa, cada olhar pode sim trazer e colocar ali seu significado, então, ateus, cristãos, budistas etc., podem sim tomar, por exemplo, essa obra para si, já que essa é uma das belezas do cinema. Talvez sua enorme quantidade de cursos tenha lhe feito esquecer que, muitas vezes, uma ou outra coisa não precisa ser explicada e ter uma verdade universal (principalmente em termos de arte), mas sim vários lados, várias visões.
    Clint Eastwood consegue fazer que você sinta o que está acontecendo naqueles 30 segundos por que ele, simplesmente, por exemplo, não quer que você entenda nada a não ser o que ele realmente quis dizer com o final de “A Menina de Ouro”, por que era isso que cabia no filme, era essa história que ele queria contar, e não é isso que o Terence Mallick quer fazer em seu “Árvore da Vida”, nesse caso o que ele quer é fazer você sentir algo.
    Enquanto você “adulto” esquece o quanto as vezes é bom parar um pouco para encontrar desenhos em nuvens, nós “crianças” (ou imbecis, ou sei lá o que você prefira) continuaremos percebendo que não é o desenho na nuvem que importa, mas a sensação que aquilo pode trazer…
    Portanto, não deixem de ler as 30 linhas que o Bartolomeu escreveu, ali está uma opinião, quer vocês concordem ou não…

    assinado, Vinicius Carlos Vieira (vulgo imbecil preguiçoso e presunçoso)

  • Bartolomeu|
    03/03/2012 14:33

    Claro que meu comentário pode ser resumido: essa sua resposta preguiçosa somada a sua crítica imbecil já é um resumo que testemunha tudo o que está esmiuçado no meu comentário. Todavia, se quiser saber mais que isso, você terá de ler o comentário inteiro, mas eu compreendo que pode não ser muito do seu feitio ler mais de 30 linhas. Neste caso, se aceita um conselho, melhor seria ficar calado ao invés de revelar que além de um imbecil presunçoso também é preguiçoso. Pronto, agora você já pode se fingir de ofendido e dizer que não vai discutir comigo… Claro, o que mais esperar de alguém que não lê um comentário de 30 linhas?

  • Vinicius Carlos Vieira
    03/03/2012 10:06

    muito grande seu comentário Bartolomeu, não teria como você resumi-lo para nós que não fizemos duas faculdades e um mestrado?

  • Bartolomeu|
    03/03/2012 3:37

    É curioso: de um lado os que gostaram do filme apontando-o como sensível e brilhantemente realizado. De outro, os que detestaram o filme pela suposta ausência de nexo e marasmo.

    Os primeiros dizem que os segundos não entenderam a mensagem. Os últimos dizem que é mera pose pseudo-intelectual dos primeiros.

    O fato é que não vi ninguém que se arriscasse a articular a “mensagem do filme” (e mensagem é diferente de tema!). Modéstia a parte, apesar dos meus dois diplomas e do mestrado, eu humildemente peço que alguém esclareça a mensagem transmitida pelo filme, e peço isso porque já testemunhei um comunista ateu e um evangélico falando bem da “mensagem” deste filme (eu disse da mensagem e não da técnica cinematográfica), de modo que me é forçoso pensar que das duas uma: ou a mensagem é de tal maneira genérica que duas correntes contraditórias podem admirá-la por igual; ou a ausência de mensagem objetiva permite que a subjetividade de um ateu e de um evangélico atribuam o significado que lhes convenham ao filme e passem ambos a apreciarem-no.

    Sendo este o caso, eu realmente não creio que isso retire de um filme todo o seu valor artístico, mas eu sinceramente espero mais de um filme: veja bem, sentar-se na relva e observar as nuvens procurando formatos conhecidos por horas é uma atividade bastante lúdica e proveitosa, mas é uma atividade que te diverte apenas até uma certa idade, depois da qual aquilo é tedioso e inútil. O mesmo acontece com um filme. Enquanto adulto, exijo algo mais que apenas uma nuvem que se pareça com um rosto.

    Li atentamente os comentários, os que mais se aproximam de uma explicação estão apenas vendo “nuvens” na telinha. Alguns dizem que o filme é sobre “a existência, o subconsciente, do macro ao micro..muito sensível. A vida, a morte”. Ora, isso é um flatus vocis! Eu posso falar que “Robocop” é um filme sobre “a existência” porque retrata o aspecto mecânico e frio do humano e o aspecto humano da máquina! Genial! Aliás o que exatamente seria um filme que não é sobre a existência? Igualmente, posso dizer que “se eu fosse você” é sobre o subconsciente e a tensão masculino e feminino que nele se dá. Brilhante! Posso falar que “senhor dos anéis” e “titanic” são filmes sobre a vida e a morte! A pessoa arrota temas vagos como se fossem “mensagens”! Ah, então o filme é sobre subconsciente? Ok, ele está falando O QUE sobre o subconsciente? E sobre o subconsciente de quem? Meu, seu, de Deus, do Brad Pitt ou de todos? Qual aspecto do filme te leva a afirmar isso e, principalmente, qual é a relação disso com o dinossauro? Ah, o dinossauro ilustra a origem. Ok, imagino que as imagens do universo, dos vulcões, das águas primordiais façam o mesmo, ahn? Sendo assim, eu peço licença para dizer que isso é prolixo, afetado, pretensioso e que qualquer diretor que precise de 20 minutos de imagens para suscitar a ideia de “origem” deveria cogitar outro ramo, porque claramente não se expressa com facilidade. Claro, agora dirão: mas ele poderia se expressar com facilidade se quisesse, a questão é a arte e a poesia por trás disto. Arte e poesia são condensações da realidade e não decomposições analíticas, que são precisamente o seu oposto, tal como a Matemática e a Física! O apelo poético de algo está na sua capacidade de síntese, na unificação de impressões em símbolos e não na decomposição do termo “origem” em 20 minutos de imagens! Isso não é arte e poesia, é masturbação intelectual e pedantismo. Quer aprender poesia e arte? Vide Clint Eastwood como diretor (dois oscars aqui vs zero daí), o sujeito não precisa mais de 30s para nos remeter a uma ideia ou sentimento e não precisa de 90 ângulos distintos da mesma coisa, de quebra ainda dá garantia de catarse no final! Isso é um diretor e não um pirotécnico com uma melancia na cabeça. Arte e poesia é síntese desde o início dos tempos, vide a “Poética” de Aristóteles. Não faltará gente para dizer que “isso tudo é muito subjetivo”, claro, para quem nunca leu ou pensou a respeito deve parecer realmente. Esse é o tipo de gente que ainda adulto passa 2 horas e meia procurando carneirinhos nas nuvens e que, ao encontrá-los, dizem que o adulto que não aprecia essa mesma atividade é ignorante e não compreende “a arte dos carneirinhos” ou que ela é muito subjetiva… Não, não é, ela é apenas uma arte imatura, insuficiente para gente crescida. Não me entendam mal, acho o filme extremamente válido, para crianças e adolescentes, embora tenha um palpite de que não teria um apelo comercial muito grande entre eles.

    Em suma, um filme não deve se limitar a sugerir “temas”, ele deve sugerir “mensagens”, articulações possíveis, explicações potenciais evidenciadas poeticamente, deve lançar luz sobre certos aspectos do Ser ao ressaltar outros aspectos indizíveis do cotidiano, mas que podem ganhar evidência na tela. Isso eu não encontrei em “Árvore da Vida”, vi apenas um esforço tremendo de parecer profundo, de exercitar técnicas cinematográficas que são mero instrumentos e não um fim em si, que deve ser a narrativa. Não classifico o filme como um lixo completo, até observar as nuvens pode entreter… Mas considerando que eu não gastaria mais de 10 minutos olhando as nuvens e que essa atividade é gratuita, eu sou obrigado a dizer que preferiria ter visto as nuvens por 10 minutos a ter visto este filme, o efeito seria o mesmo, com menos tempo e gastos.

  • Pelo o que percebi, este filme é considerado bom (ou muito bom) para quem compreendeu a mensagem de fundo e, além disso, refletiu sobre este significado, pois vive (ou viveu naquele momento) o mesmo conflito interno sobre a questão intrigante acerca da existência humana que o diretor tentou demonstrar.

    Muitas pessoas entenderam essa mensagem, mas não se preocupam (ou não têm interesse) com esta questão filosófica e, por isto, não foram tocadas, não refletiram sobre o assunto e, portanto, não gostaram do filme.

    Simples assim. Do mesmo jeito que muitos gostam de filosofia e debatem sobre a questão da existência humana, outros acham isso perda de tempo e só se preocupam com questões cotidianas, mundanas. Não falo isso em tom pejorativo!

    Em suma, gostar do filme vai de acordo com o tipo de pessoa que você é. E não que dizer que um seja mais inteligente que o outro, ou esteja mais correto.

    Mas uma mensagem: filme não é para se entendido, mas sim sentido.

    Abs.,

  • nossa,muito ruim……

  • O maior PPS que já assisti!!! O pior é que paguei prá ver!!!! Chato é pouco!!!

  • TRILHA SONORA FEZ SEGURAR O FILME. NO MAIS, DUVIDOSO, CANSATIVO E DESNECESSÁRIO.

  • mauro alvim
    26/02/2012 0:19

    Dá vontade de mandar tomar naquele lugar o diretor e esses críticos que botaram o filme lá em cima; vai junto o leonne que achou-o sensacional, no mínimo para dar uma de entendido. Quanto tempo perdido, meu Deus! Que é que eu fiz para merecer ver essa porcaria!

  • adilson maxximos
    25/02/2012 23:49

    nâo vou dizer que o filme é perfeito tbm não é ruim com certeza é um filme pra ser pensado , concordo que deveria ter um enredo bém melhor se ele ganhar o oscar de melhor filme nâo sei mas o que pensar !!!

  • Priscila
    24/02/2012 22:54

    O significado do filme… não há mensagem oculta esta tudo muito claro.Você esta pronto para ouvir as respostas de D’us?
    O filme começa esclarecendo as duas formas de encarar a vida, pela natureza humana e egoísta e a quase divindade do amor incondicional. E em poucos minutos explode na dor da perda, e na primeira de muitas perguntas feitas a D’us.Onde você estava, o que você fazia quando ele morreu? responda-me.
    E a resposta é dada, EU tinha mais o que fazer! Criei o universo. você, seu filho são só pó… Os primeiros 25 minutos de filme reduzem a humanidade a um sopro de vida. Então Jack que se sente sufocado e cada vez mais parecido com seu pai. Vê uma arvore que esta sendo plantada em mais um de seus projetos a divindade perdida de sua mãe. Então a porta no deserto se abre. A porta para seu interior. E lembra de seu nascimento e de seu pai. E de toda repressão. E quando ele vê o menino morto na piscina, ele questiona D’us: Porque eu preciso ser bom se você não é? E mais uma vez a resposta vem em uma adolescência violenta. E quando ele atira em seu próprio irmão ele pergunta: como faço pra voltar?
    E no fim a natureza humana do egoismo, do querer ser amado, simplesmente porque isso é bom. Sem dar nada em troca é vencida. E um novo: Porque? Eu sempre fui um bom homem, nunca faltei um dia de trabalho.
    E todos na praia se encontram. Porque todos voltamos ao mesmo lugar que viemos. Existe duas cenas sutis no filme. Uma onde as crianças são preparadas para nascer. E outra que a mãe devolve seu filho.Um filme de muitas perguntas e que dá todas as respostas. Mas, esta pronto para ouvir as respostas??? Absolutamente solido, absolutamente brilhante.

  • O que o diretor quis mostrar, foi sobre a contemplação do belo (que deixa de existir a cada geração), a existência humana, o apego a coisas sem valor, um pai que se dedicava tanto ao trabalho e falha tanto com os filhos… Ao perder o emprego viu que os filhos é a única coisa que ele realmente tem… Brilhante!

  • Eu queria voltar no tempo e não ter assistido a esse filme… Não adianta tentar achar um sentido oculto, extrapolando a metafísica do universo e dizer que só quem realmente aprecia a arte cinematográfica entendeu o filme e que ele é uma obra de arte… O filme é um desperdício de tempo, uma afronta a inteligência das pessoas… Duas horas de sussurros, vulcões, DINOSSAUROS (sim, DINOSSAUROS) e muitas outras coisas sem nexo e sem utilidade…

  • É tão bom econtrar pessoas que pensam como nós. Não se sentir sozinho é um conforto diante desse mundo de tanto frivolidade e superficialidade.
    Agradeço pelas suas palavras me ajudaram a refletir ainda mais profundamente sobre o filme. Acabei de ver com duas pessoas que disseram não entender e vim correndo pra net procurar alguém que pensasse igual a mim. Fico feliz, o filme é poesia pura, tão profundo e único. Terrence é, sem dúvidas, fabuloso. Espero ansiosa por sua próxima obra e que seja, pelo menos, em menos de 5 anos, rs. E para aqueles que não compreenderam ou não gostaram, uma dica, observem mais a si mesmos e tudo que nos cerca, quanto mais observamos, mais nos tornamos sensíveis. Esse filme precisa de sensibilidade, é dificil hoje em dia, mas não impossível.
    Paz!!!

  • o menino morreu na guerra do vietnã.. dá pra saber por causa da época em q o filme passa e porque a mãe fica sabendo por causa de uma carta recebida.

  • Vinícius,

    Terence Malick é realmente um gênio do cinema. Além da Linha Vermelha e A Árvore da Vida são filmes para não esquecermos jamais. São verdadeiras obras primas.
    Fico pesarosa com o fato de que muitos não tenham conseguido apreciar A Árvore da Vida e de tirar desta apreciação inspiração e estímulo para refletir sobre as questões existenciais mais pungentes. Trata-se de um filme adulto, e não de um mero entreterimento infantil.
    Por fim: Prabéns! Excelente, a sua análise crítica. Permita-me, contudo, destacar o belo e conplexo enfoque que o filme faz da relação feminino x masculino.

    Um abraço,

    Marlene

  • No meu ponto de vista o filme é ingenuo, simplista e pseudo-intelectual.

    Qual seria a grande reflexao do filme? relacionar a insignificancia humana ao tamanho do universo? Qualquer criança já pensou isso.

    Se algum crente questionou a sua fé ou algum ateu aceitou a existência de deus após ver este filme, é porque realmente nunca fez uma reflexao profunda na vida.

  • hercules
    16/02/2012 23:31

    Sou alguem temente a Deus e à Biblia. So pelo fato do autor colocar em evidencia a Biblia, demonstra que tem respeito pela palavra de Deus ou que esta merece crédito, o que é muito dificil para a maioria das pessoas e principalmente por aqueles que estao em evidencia na midia. O filme mostra seres humanos cheios de duvidas e odio, mas no final do fime eu entendi que o autor quis nos mostrar que todas as dores do mundo (ou a proposta de Deus para o homem) teem um proposito e um sentido maior que é nos tornar pessoas ou espiritos melhores e com anseios morais mais elevados. Quando a carne se vai (que é a situacao que entendi no fim do filme, qdo os personagens se encontram na praia) o que fica é um espirito nu em suas mazelas, miserias ou doçuras contruidas durante a nossa vida carnal. Acho que apesar das duvidas que o filme suscita, ele nos deixa a mensagem que a vida tem um proposito bom, apesar de todo o amargor que ela nos obriga a experimentar.
    Assim como o pai do filme (brad pitt) era duro com seus filhos mas tinha amor a eles, assim é tambem Deus para com o homem. Assim como Jó, Adão e Eva, Caim, entre outros, tinham duvidas com relação ao amor de Deus para com o homem, assim é com a maioria de nos. O filme nos deixa em confronto direto com a sinceridade do nosso amor a Deus.

  • Vinicius Carlos Vieira
    14/02/2012 16:02

    espero que sim, credibilidade de quem achou esse filme ruim não me interessa em nada…

  • Elogiar um filme desse tira até a credibilidade desse site aqui! =/

  • Teria sido melhor ir ver o filme do Pelé

  • jefferson
    08/02/2012 18:14

    quase nenhum dialogo, quem morreu ? li as opinioes sobre este filme ,eu pensei q estava errado em pensar q o filme nao tinha nexo ! mais eu tava certo nao ha nescessidade d se usar 90% de imagem e 10% d imagem com dialogo isso e quase um cinema mudo ! lol

  • Vinicius Carlos Vieira
    07/02/2012 0:06

    você precisa mesmo saber de todas essas respostas para apreciar o filme Reinaldo? ou melhor, você acha que essas respostas são realmente necessárias para se apreciar o filme? eu acho que não….

  • Reinaldo
    06/02/2012 23:11

    Lí todos os comentários. Os objetivos como eu não entenderam nada. Os filosóficos entenderam tudo e até elogiaram o diretor, mas até agora ninguém decifrou o filme ou mesmo adivinhou o que aconteceu.
    Gostaria de pedir para os filósofos esclarecer os fatos como verdadeiramente aconteceram.
    Quem morreu ? Como morreu? Quando como?Os acontecimentos posteriores?
    Alguém se habilita?
    Estou esperando………………………………rs

  • concordo com a Cristina e fiz os mesmo comentario, dinossauros furacoes flores peixes aff

  • Filmaço!
    Não entendo pq alguns dizem que a obra é cansativa! Meu Deus! Em cada frame eu me deliciava com o cuidado e atenção dado ao filme!
    Infelizmente, o fraco repertório de muitos impede que estes consigam apreciar esse presente que o Malick entrega ao púplico. Eu falo tanto de repertório audiovisual como de pensamento. As questões do filme são centrais para cada um de nós e todos passam por elas. Uma delas: Deus! Não há como passar imune, todos tomam uma posição em relação a divindade. Até o ateísmo é um posicionamento frente a essa questão.
    Ah, não tem como. fazer com que as pessoas que acham que o ápice do cinema é 2012, Transformers, Crepúsculo e CIA, entendam obras como a de nossa discussão de uma hora pra outra. E olha que eu sou artista gráfico e acho a CG desses filmes acima, fantásticas, mas falta muita coisa pra esses filmes serem alguma coisa além de pipoca e cérebro em off mode.

  • Fernanda
    29/01/2012 12:50

    Olá Vinícius, passando para deixar minha impressão. Gostei muito do filme, na verdade mais que gostei, não sei como descrever. Para mim ele é mais que um filme, e sim uma obra de arte, como um quadro, que muitas vezes precisa ser decifrado. Ele explora a origem, a existência, o subconsciente, do macro ao micro..muito sensível. A vida, a morte, infância, lembranças, tudo vem a tona de forma majestosa, muitas questões são levantadas durante o filme, uma delas, para mim, é sobre o mistério da formação do caráter, a ambiguidade de sentimentos, o amor, o ciúme, a admiração (entre os irmãos). Eu achei o filme bárbaro, nada, nenhuma imagem é por acaso. Sou admiradora da escritora Beatrix Potter, e quando vi a mãe lendo pra eles a primeira obra de sua carreira “Peter Rabbit”, eu achei fantástico, o conteúdo, a mensagem do livro tinha tudo a ver com o contexto. A impressão que eu tive, é que o diretor quis, e conseguiu, explorar o subconsciente, dos assuntos, que embora tentamos, mas não conseguimos exteriorizar, de tão complexos que são. O filme se torna ainda mais maravilhoso para aqueles que tem irmãos. Acho que há muito o que falar sobre ele. Quem sabe em um outro momento. Obrigada pela sua resenha, e mais uma vez parabéns.

  • O filme mostra claramente o quanto nós significamos na imensidão do universo e na longa jornada da vida no planeta terra, mostra que a vida humana não passa de uma coincidência, um mísero detalhe, mostra também o quanto somos petulantes e pretenciosos em achar que somos especiais a ponto de agredir a vida de outras espécies e até mesmo de nossos semelhantes. Somos apenas uma pequena parte da natureza terrestre, revoltada com ela a tao ponto que inventamos um deus para colocar em seu lugar!

  • Vinicius Carlos Vieira
    27/01/2012 22:06

    fico esperando que você goste do filme e volte para dar sua opinião…

  • Fernanda
    27/01/2012 20:11

    Olá Vinícius, peguei o filme para ver, e antes de assisti-lo resolvi ler algo sobre ele, e me deparei com seu texto, e por isso estou lhe escrevendo, muito bem escrito, sensível e inteligente, parabéns, devo confessar que pelas suas impressões eu já gostei do filme, estou ainda mais curiosa.
    Depois volto para deixar meu parecer.

  • Christian
    26/01/2012 18:03

    Não acreditei quando vi os comentários negativos e assisti pra tirar a dúvida. Não gostei nem um pouco do filme.

  • Vinicius, Ii a crítica sim ! Inclusive assumo que achei a crítica muito boa apesar de não concordar em absolutamente em nada ! Eu infelizmente não concordo que o filme seja uma extraordinária forma de contar a história da vida e da humanidade como citado em sua crítica! Para mim o filme não teve sentido nenhum ! Porém este é meu ponto de vista, e pelos comentários vemos claramente que nem todos pensam da mesma forma ! Talvez eu tenha me expressado mal nos primeiros comentários, me desculpe não foi minha intenção !
    Em relação à críticas de filmes, acho importante e gosto de ler principalmente sobre filmes que não consigo achar um significado ou mensagem !
    Pela crítica em si, meus parabéns, eu realmente achei muito boa mas volto a frisar que não concordo com ela pois ao MEU modo de vista não tem coerência com o filme !

  • Vinicius Carlos Vieira
    26/01/2012 11:56

    Carlos, tem certeza que você leu minha crítica? ou leu apenas os comentários?

  • Caro Vinicius,
    Concordo plenamente com vc quando diz que eu preciso ler mais ! Somando 2hs de filme com mais algumas horas perdidas lendo estes comentários, seriam adicionais horas que agregariam mais caso estivesse praticando qualquer outra leitura ! Esse fórum nao levara a nada, ninguém vai mudar a opinião de ninguém ! Vou ler meus livros agora entao enquanto vc pode agora abrir a mente e ir assistir seus filmes “pops” que definem o comeco o meio e o fim, a geracao da humanidade ! Boa sorte meu caro !

  • Vinicius Carlos Vieira
    25/01/2012 17:31

    Carlos, você acabou de reclamar dos comentários que perdem o conetexto e até chegaram no Renato Russo, enquanto você mesmo começa falando que não gostou do filme, passa para um espécie de catequização e acaba falando de pessoas que matam a mãe e colocam a culpa no “bulling”… talvez seja a hora de você “ler alguma coisa”….

  • Ouvi falar muito deste filme antes de assistir e confesso que nos primeiros 20 minutos quase desisti, o filme estava muito chato, mas devido a todas as criticas, resolvi persistir e assisti até o fim ! Foi aí que eu realmente percebi que perdi 2hs do meu dia assistindo isto ! Aos super críticos, aos superconhecedores de filmes e roteiros que notei aqui nos comentários anteriores, parem de demagogia ! Tem
    Pessoas escrevendo nada com nada em seus comentários, exatamente igual ao filme ! Nada com nada ! Imagem de existência ? imagens de onde viemos ? Pessoal, nao envergonhem ainda mais nosso Brasil com seus comentários, compre livros, leia livros, jornais, notícias, história ! Estudem ! Estudem também a bíblia oi qualquer livro que regre sua crença ! Um outro aí já até comparaou com Renato russo ! A que ponto chegamos ! Ate quando levei minha filha no cinema para assistir era do gelo, o filme traz melhor mensagem ! Por favor, parem de retrocesso, parem de ler portagens na internet e fazer seus comentários sem fundamentos ! Depois ninguém sabe explicar porque a cada dia aparece mais um que mata a mãe, a namorada, os amiguinhos de escola ! Aí foi por causa do bulling !

  • Eu não gostei do filme, não tem diálogo algum!!! Como pode isso! As imagens são lindas estão de parabéns… A relação entre pais e filhos tb tem suas emoções, mas o que destruiu o filme na minha oponião foi a completa falta de diálogo!!! Com todo respeito aos apreciadores desse filme, cada um tem sua oponião e a minha é esta!

  • Erika Nadal
    18/01/2012 21:29

    Filme muito ruim! Tem gente aí dizendo que é lindo, inteligente, pura poesia… para,para,para… estão querendo se achar os intelectuais! Terminei de ver o filme e vim para net procurar entendê-lo melhor mas percebi que perdi meu tempo, pois a conclusão que cheguei é que o filme é ruim mesmooooooo.

  • Vinicius Carlos Vieira
    16/01/2012 12:48

    pô Thiago “Americano tem que fazer filme americano, ponto. Malick é americano e não adianta tentar fazer filme “europeu” que o resultado é esse, mera pretensão” é pretensão sua… esquece essa regionalização cinematográfica, é tudo cinema não importa o lugar onde ele esteja sendo feito…

  • Achei o filme fraco e pretensioso. O Malick achou que poderia ser Kubrick, tentou fazer o “seu” 2001.

    Claro que gosto é gosto, mas são ridículos esses intelectuerdas afirmando que “o filme não é para qualquer um”, como se não ter gostado dele significasse não tê-lo entendido ou não ter capacidade para tanto.

    Americano tem que fazer filme americano, ponto. Malick é americano e não adianta tentar fazer filme “europeu” que o resultado é esse, mera pretensão.

    O filme é visualmente bonito e fala sobre um assunto interessante. E só. A abordagem é SUPERFICIAL e não leva à reflexão alguma, apenas à contemplação – à contemplação de algumas belas cenas, mas também de ladainhas narratórias, de historinhas familiares insossas, das péssimas atuações do péssimo Brad Pitt, em mais uma sofrível tentativa de parecer dramático, e dos demais atores – aquele menino orelhudo que fez o filho primogênito parecia ter algum problema mental, de tão ruim que era. Se a direção de arte acerta, Malick erra na lentidão das cenas, erra num vaivém cronológico desnecessário, erra ao propositadamente manter o espectador desinformado sobre questões importantes do filme (de quê morreu o filho do Brad Pitt? Qual a razão da passividade da mãe diante da violência do pai?).

    Além disso, o filme é desnecessariamente longo. É apenas uma seqüência de imagens aleatórias tentando mostrar, sem qualquer ordem, a história da humanidade através de uma única família, suas dores, seus conflitos, erros, acertos, amores e perdas, sonhos e recordações, do início ao fim, cheio de efeitos de computador, terminando com uma cena espírita de reencontro – o que é completamente ilógico, pois o reencontro para o Espiritismo não é o fim, apenas um intervalo antes do recomeço.

    Candidatíssimo ao framboesa de ouro.

  • Adriano
    15/01/2012 0:11

    O guri morreu de que?
    Alguém entendeu esta porcarias filme?
    Como seria possível sintetizar toda esta ladainha?
    Fazendo uma análise crítica: como pude perder tanto tempo assistindo este filme? Tentar entender esta porcaria? E ainda perder tempo escrevendo isto?

  • Caríssimos.

    O filme é espetacular. Mas óbvio que não é pra qualquer um. Se você está acostumado a dramas banais, com finais previsíveis e felizes, não o assista. O filme leva a uma incrível jornada sobre a existencia humana e mostra a complexidade de se alcançar Deus.

    É um filme para pessoas sensíveis, inteligentes e questionadoras. Aquelas que não aceitam a historinha chata da criação do mundo e que procuram algo com mais significado.

    E para quem gostou, assistam Melancolia que segue a mesma linha, mas aborda o fim e não o início.

  • Alessandra
    11/01/2012 16:19

    Caramba!!!!!! Eu ainda fiz um terrorzinho com minha filha dizendo a ela que havia mais um cd do filme…Olha eu adoro filmes, menos de terror, mas esse me deixou com sensação de que eu sou muito burra ou algo assim; e nem vem não que burra eu não sou, mas cara tinha hora que eu achava que no meio daqueles fogos todos ia sair um bicho com chifres ou algo assim. Ah e os espertinhos de plantão podem me dizer porque o dinossaurão pisou na cabeça do outro que ja estava caído? Num entendi….nada…nada!!!!!!!!!!!??????

  • Paulinha
    10/01/2012 17:03

    Minha mãe ama cinema e entende muito sobre e nem por isso conseguiu ver esses filme…
    em 20 minutos eu já desliguei,que coisa chata,sem nexo!
    Fui assistir pelos atores e gastei tempo da minha vida!
    UMA MERDA MESMO!
    Nem fumando mta maconha pra aguentar ver isso!

  • Marcos Silva
    07/01/2012 2:43

    Não consegui ver o filme todo, de tão chato! Ainda ficam esses metidos a filósofos dizendo que nós não entendemos, que eles são superiores, que entendem de arte e, aqueles que não entendem são “a massa”.

    Ninguém é obrigado a gostar do filme, e, o fato de não termos gostado, não quer dizer que não o entendemos.

    Cada um na sua, senão poderíamos julgar por exemplo que quem gostou do filme é louco e faz uso de drogas pra viajar naquele emaranhado de imagens e sequências de cenas sem sentido.

    Pra mim, nesse caso, se aplica a seguinte frase : “Nem tudo que é diferente é bom!”

  • Um dos piores filmes que já vi. Conseguiu ser pior que Avatar…

  • Liberato
    01/01/2012 20:05

    Um dos piores filmes que já assisti ! Vale a pena quebrar o DVD! O diretor estava sob efeitos de drogas pesadas !!!

  • analise superficial: filme chato
    analise profunda: filme muito chato
    Aproveitem melhor o tempo e assitam “Um conto chinês ou revejam “O discurso do Rei”.

  • Herivelto c de carvalho
    30/12/2011 19:38

    Lembram de um contador de historias e revelaçoes, que usava as parabulas, porque as pessoas, nao tinham capacidade para entende-las?Mais de dois mil anos. Desde entao a historia se repete.Tenham calma e chegada a hora que todos teremos capacidade de compreensao!

  • Herivelto c de carvalho
    30/12/2011 19:34

    Lembram de um contador de historias e revelaçoes, que usava as parabulas, porque as pessoas, nao tinham capacidade para entende-las?Mais de dois mil anos. Desde entao a historia se repete.Tenham calma e chegada a hora que todos teremos capacidade de compreender muita coisa , alem das novelas da Globo ou fimes de açao!Boas reflexoes.

  • Leonardo, e desde quando existe só um jeito de fazer filme??? Cinema é uma arte! Tem filmes que são pra bater recorde em bilheteria (ganhar dinheiro), e os que são apenas arte. Com a música é a mesma coisa, veja esses sertanojos que rolam por aí…

  • Marcelo Z
    24/12/2011 19:12

    OLá,

    Gostaria de dizer a todas as pessoas que chamaram esse filme de “filme de louco”, ou “coisa sem pé nem cabeça”, simplesmente pelo fato de não terem entendido bulhufas, não se preocupem, há coisas na vida que a gente não consegue entender mesmo. Mas acho que entendo o que Renato Russo quis dizer qdo compôs Geração coca-cola:

    Quando nascemos fomos programados a receber o que vocês
    Nos empurraram como os enlatados dOs USA, de 9 às 6
    desde pequeno nós comemos lixo comercial e industrial…

    É isso, o que não for enlatado, com o velho clichê começo, meio e fim estará fadado ao fracasso.
    É isso.

  • que absurdo, um filme sem diálogos e sem conflito!! vou até mais longe, acho que talvez devessem ter dito ao pintor de “demoiselles d’avignon” que aquela não é a maneira correta de se fazer pintura, confundindo tanto os planos (afinal, todos sabem q pintura se faz com primeiro plano, segundo plano, perspectiva, fidelidade anatômica…). ou quem sabe, faltou alguém para ensinar ao autor de “twin peaks” que uma história precisa ter um final bem-amarradinho, que tranquilize o espectador que dedicou horas preciosas àquela série! e para dizer ao mesmo diretor que, em “cidade dos sonhos”, ele tinha que seguir uma linha mais lógica, com menos extravagâncias artísticas. ou, para continuar no cinema, por que alguém faz um filme como “2001: uma odisséia no espaço”? é brincadeira, né? uma verdadeira falta de respeito com quem só quer comer sua honesta pipoquinha e se evadir dos problemas por umas horas… penso também que o escritor de “grande sertão: veredas” exagerou, afinal não se pode fazer um romance sem divisão em capítulos, muito menos com uma linguagem assim tão estranha… não vai ter leitores…. ninguém vai entender….. muito mais sucesso alcançou paulo coelho, e por quê? porque não tem essa arrogância de se achar vanguardista, experimentalista, seja lá o que for! qual é o objetivo de um produtor de conteúdo? divertir seu público e ficar famoso, o que passa disso só pode ser coisa de gente metida a intelectual…

    enfim, meus caros nazareno santos, lixo, leonardo melo, cristina e outros, fiquem em paz com suas limitações. arte é para poucos mesmo.

  • Vou assistir agora…

  • O filme é espetacular! Pura arte! Imagens belíssimas com uma mensagem muito profunda. Amei!

  • Nazareno Santos
    17/12/2011 0:22

    Cara, não vou puxar o saco do autor da publicação. O filme é uma merda!!!! O cineasta expressa seu sentimento. Se é obra de arte, talvez. Mas continua sendo uma merda.
    Cara, entendi o filme. Como a criação o meio e o fim. Merda,merda!!!!

  • Achei ruim. Assisti somente 20 minutos. É o meu limite para avaliar se o filme é bom ou não.

  • Jacionilia Feitosa
    12/12/2011 2:28

    Me fez refletir quanto à grandiosidade da criação, a força e o poder de Deus, consegui me situar em um ponto entre o passado e o futuro e refletir sobre a verdadeira razão da minha existência, me senti privilegiada por ter a oportunidade de fazer uma reflexão perceber a idade do universo e a minha existência. Me levou a pensar quão grande é o amor de Deus, em meio ao fantático universo rígido e permanente a sensibilidade e beleza da vida humana. E a liberdade então, em meio à existência extraordinariamente criada com seriedade, o ser humano se comporta de forma medíocre sem perceber o real objetivo da própria vida, nos comportando às vezes de maneira tola. A história foi uma demosntração da vida no palco em uma visão tridimensional ou mais. E a infinidade da vida dos sentimentos, o filme fez uma demonstração dos sentimentos, do mais simples aos mais compexos e profundos. Faz também uma demosntração da inividualidade do ser humano, não há receita pronta para a formação do ser humano, apesar de um comportamento de direcioamento cada indivíduo seguiu o seu próprio rumo. Quando ao filho que morreu, o filme não teve a intenção de mostrar qual, mas as direções que a vida pode tomar e o ser humano não tem controle sobre ela. Como ela recebeu a notícia pelo correio, fica a incógnita, o filho já estava fora de casa? estudando? morando só por causa do comportamento do pai? cometeu suicídio? havia uma corda na árvore que às vezes era quase que analizada pelo filho. A familia do filme, não é uma familia de uma história específica, é somente a parte mais perfeita da criação de Deus, a mais linda do filme, somente a completude da criação. Quanto à receita realmente não há um comportamento exato sobre a criação de filhos. Devemos sim ouvir a Deus e seguir o que ele nos ensina na bíblia, o manual do ser humano. Mas Deus, ama tanto a sua criação que criou indivíduos e nos deu ainda o livre arbítrio, daí as incógnitas. Depende de cada ser humano a sua forma de viver.

  • hercules
    11/12/2011 1:20

    Este filme esta alem do seu tempo, pois une evolucionismo com a visao biblica de Deus e homem. Esta é a ultima fronteira (e por isso mais complexa) a ser explorada pelo homem na terra, pois nos ligaria a Deus.

  • hercules
    02/12/2011 22:22

    Gostaria de indicar um livro, que tambem nao é muito bem compreedido, que pode levar as pessoas aqui entenderem o filme. O livro se chama O FENOMENO HUMANO de Teilhard de Chardin.
    O filme faz um paralelo entre a nossa relaçao com Deus e a relaçao de um pai com um filho. Nós muitas vezes queremos culpar a Deus pelas desgraças em nossas vidas. Mas so mesmo tendo um filho para sabermos as dificuldades ligadas à nossa capacidade de dar uma educaçao adequada a um ser humano. Ao mesmo tempo que necessitamos criar coragem e força aos nossos filhos, temos que ensinar-lhes gentileza, amor e caridade, sem abalar a confiança do filho em relaçao ao pai, sem a qual tudo vai por agua abaixo.
    De inicio ele cita Jó 38-2;7 onde Deus dialoga com Jó o qual, mesmo sendo justo, havia sofrido uma grande tragedia em sua vida com a permissao de Deus. Neste livro, a confiança de Jó em Deus é profundamente abalada. Da mesma forma, a confiança do filho no pai do filme esta sempre sendo colocada a prova.
    Mas o filme vai muito alem disso. Ele demonstra que a evoluçao, tanto do universo como da vida humana, vai do concreto (big bang – nascimento de um bebe) ao espirito em estado puro (que é como se apresentam os personagens no final do filme). No fim do filme, os personagens se apresentam expondo toda sua nudez espiritual. Nao mais preocupaçoes com o viver, mas a expressao de tudo o que cada um construiu em vida, de forma nua e crua. Sem a casca corporal que nos envolve em vida, o que nos resta é a nobreza ou as miserias que construimos dentro de nossa alma. Sera este nosso fim?

  • Antes de assistir ao filme, já tinha lido todas as críticas.
    Acredito que entendi o filme em sua essência, o surgimento da vida, o questionamento da intervenção divina nesta criação (abordado de uma forma que me lembrou um pouco os documentários de Stephen Hawking), o questionamento permanente que fazemos sobre Deus em nossas vidas, em nosso mundo, diante de tantos acontecimentos catastróficos.
    E diante disto, aceitar.
    Porém a minha decepção foi chegar ao final sem a catarse.
    Se faz uma longa reflexão durante o filme ( e aí mais uma vez é algo muito pessoal e interpretativo de cada um), porém não se chega a purificação, somente uma extensão reflexiva sem fim.

  • vi o filme ontem. não é mesmo filme para a grande massa; algumas coisas me lembram o novo mundo , do mesmo diretor. é mesmo muito tocante; qual o caminho a escolher: o da graça ou da natureza? as moscas na ferida…as lindas imagens…acho q cada um vê esse filme com o olhar q construiu para si. fala da vida, da morte , da procura de significados q buscamoa para isso. os dinossauros eram donos do planeta e se foram.; e a especie humana, o q fará de si mesma?

  • Adorei o seu texto e o filme.
    Gostaria de comentar este ponto:

    “ainda que sob o olhar da técnica do diretor o filme acabe sendo uma experiência impecável em cada enquadramento e movimento de câmera. Sem esconder essa procura pelo belo, que não se importa de observar o incrível desenho dos pássaros no céu acompanhado pelo trabalho, sempre competente e inspirado de Alexander Desplat”.

    Acho que a experência com as imagens, a chance rara que ele nos dá de apenas olhar, gastar tempo com olhar, com devanear, nos atira numa vertigem que é fundamental para as perguntas e construções que o filme faz. A fotografia do filme extrapola a técnica e o belo. O desenho que aparece no vôo pássaros é recorrente no filme todo e nos ajuda a conectar o infinitamente grande com o infinitamente pequeno. E o mais legal é que esses desenhos funcionam não como um símbolo, um sinal de lembrança, mas como vertigem mesmo. Todo o movimento e enquadramento da câmera, desde o início do filme, nos confundem, dificultam a estabilidade e nos fazem entrar nessa fruição e nesse questionamento que é de todos. Nada para nunca e ter os dois pés no chão nem sempre é fácil. Achei belíssimo porque foi cinema lembrando de ser cinema, não literatura. Com este filme fiquei por uns dias achando o cinema em geral – mesmo o mais experimental – tímido demais com as possibilidades das imagens.

    Certa vez li um comentário do Peter Greenaway (que nunca mais encontrei, não sei onde foi feito) que dizia que John Cage tinha sido otimista demais, lá pelos anos 60, quando achou que levaria ainda 10 anos para que as pessoas desejassem uma arte menos narrativa. Greenaway completou então que o cinema já tinha um século de existência, mas continuava tão narrativo quanto décadas atrás. Malick me fez lembrar deste comentário.

  • O que as pessoas querem de um filme?
    .Querem imersão , entretenimento, algo para fugir dos problemas, distrair o espírito,ou , o outro rótulo, o de filme “cabeça” , inteligente demais para o público geral.

    O filme do Mallick foge dos dois contextos. É um manual para contemplar nossa existência.É só o que o diretor pede sente e aprecie essas imagens, não pense…..sinta. Olhe como somos pequenos, como somos complexos, como somos breves, como somos moldados. Olhe em sua volta.

    Simples…..sem firulas. maravilhoso.

  • Pessoal, o filme realmente tem pontos interessantes, porém é necessário ve-lo com a mente descansada e preparada para as quase duas horas e meia de projeção. Infelizmente a ambição de Malick não é suficiente para transformar o filme em algo “comestível” para a grande parte das pessoas. Sua poesia visual é muito densa e cansativa, o que causa desconforto e verdadeiro tédio após um período assistindo algo que não consegue trazer um real significado explícito. A maior prova é analisar as inúmeras criticas feitas ao filme, algumas com visões completamente diferentes de outras. Isso ao primeiro momento pode parecer amplo e rico, mas não o é. O filme realmente é deveras chato e não cumpre o seu papel de fazer refletir, pois sua expressão está condicionada a criar questionamentos que não motivam o publico a pensar, pois é certo que grande parte das pessoas sairão tão vazias quanto entraram. Não existe motivação para uma maior imersão no filme. O que me chama a atenção são as inúmeras tentativas de tentar explicar o filme e mostrar como somos inteligentes e de um grande interpretação poética. Na verdade, a intenção do filme é muito boa, procurou ser inovador, mas infelizmente, caiu num buraco profundo, onde a confusão, cansaço e ansiosidade se misturam o tempo todo.

  • Esse filme me fez refletir vários aspectos da Vida (início dr tudo)
    Como na Minha, na Forma De Como sou Pai e tb Como fui filho
    Foi uma experiencia diferente, a principio achei ruim mas pensando bem
    Me fez pela primeira vez postar um comentario sobre o mesmo, acho que
    devemos assistir com outros olhos e ver que tem sim uma mensagem capaz
    De fazer com que pensemos no quanto Somos pequenos perto de tudo isso
    Mas ao mesmo tempo grandes e importantes aos olhos de Deus que nos deu
    Vida para crescer, amar, procriar, fazer o bem e que poder, dinheiro são
    Nada perto de uma Linda familia. Pretendo pensar Mais com que ando gastantando
    Meu tempo. Aos que nao gostaram faz um esforço e tenta assistir novamente
    De coração e alma aberta. Fica a dica. Abraço a todos e que Deus os abençoe

  • A turma do enlatado nao gostou do filme.

  • Foi o pior filme que eu ja vi na minha vida… E não venha com essas histórias de Deus, natureza, etc… o filme não tem algum significado… sem nexo, sem historias e sem conversas… perdi 2 horas e meia da minha vida ! Nào tem ligação nenhuma entre os assuntos, precisaria fumar 300 baseados para entende-lo…

  • terrivel, chato, pretensioso!

  • Nairo Junior
    12/11/2011 22:14

    Boa noite a todos, acabo de ver este filme, digo ntes de passagem que sou fã de obras que me instigão o pensar, sou fã de david lynch e sua obra para mim magnifica Mulholland Drive, mesmo que meu irmao e minha namorada a tenham achado ridicula, e sinceramente acho q a mensagem que o filme nos tenta passar é linda, tanto que me fez vir aqui comentar, porem achei um certo exagero suas cenas muito longas como os 20 min de imagens, com nexo é claro, pois relata o que poderia se considerar o big ben sendo colocado em check com um inicio religioso, o filme de fato tem muitos pontos otimos serem debatidos, porem se vc n eh nenhum fã de arte, e quando digo arte digo de qualquer tipo, nem perca tempo vendo o filme, pois o considerará uma chatice sem tamanho, eu pesoalmente não gostei da obra, porem entendo e acho interessantissimo o modo como a foi expressa e de forma muito inteligente, porem quem quer um bom filme para se pensar, refletir, assista The man from earth de Richard Schenkman, um filme um pouco dificil de se achar mais que vale cada segundo de procura…

    sejam curiosos se perguntem, a arvore d vida, nao é ruim, é diferente, o que tambem não o faz bom, mas o faz brilhante…

  • João Celso
    11/11/2011 23:01

    Um drama deverasmente humano e comum a todos; quem já não questionou a razão da sua existência, quem não convive com essa inquietude e insegurança dentro de si; queira ou não chega uma hora em que essa abordagem surge em nossa mente. Amar Deus e seu próximo mas de que forma, ou melhor o que é o amor? como manifesta-lo em nossas vidas? Quem é Esse Deus que criou tudo e se afastou?. A resposta a tudo isso se dá em cada um na medida da intensidade da sua busca e sua vontade de se envolver nessas questões mesmo não negligenciando seus afazeres no quotidiano; afinal usamos uma parcela da vida para questionar a própria vida; isso faz sentido?. Por isso tudo o filme pode ser muito bom para uns e nem tanto para outros ao menos neste momento.

  • Vinicius Carlos Vieira
    11/11/2011 20:42

    Eu geralmente não uso essa máxima, mas Clevison, você não entendeu o filme, tem que tentar vê-lo com a mente um pouco mais aberta…

  • Clevison Medeiros da Costa
    11/11/2011 15:21

    De uns tempos pra cá, tenho me aventurado a locar filmes que ninguém assistiu. O resultado é este: Retumbantes decepções. Pela madrugada! O tema do filme, conforme descrito na sinopse, é Conflito familiar. Me chamou a atenção, resolvi assistir. Os diálogos são mínimos, parece que o roteiro foi enviado por telegrama e quem enviou queria economizar. O que era pra ser um retrato da relação de pais e filhos, se perde em meio a filmagens dignas de documentários da National Geographic:Vulcões em erupção ao som de música erudita, meioses e mitoses intermináveis mostradas à exaustão e, por último, mas não menos importante, um dinossauro! Um ser que jamais conviveu com o homem tão perdido quanto a maioria dos expectadores dessa obra, agora, sim, reunidos, um na tela, os outros diante dela, se pergutam: “O que é que eu estou fazendo aqui?” Me admira atores com o retrospecto de Brad Pitt e Sean Penn emprestarem seu talento a um filme tão confuso e fora de contexto.

  • Bom, realmente, nao achei nada sensacional, pois fiquei super confusa!!! Ate agora nao entendi qual dos garotos morreu e do que???? Realmente as imagens, otimas…Mas falar da vida nao pode ser tao complicado assim….

  • Vinicius Carlos Vieira
    27/10/2011 15:24

    Caro Leonardo, antes de qualquer coisa, muito obrigado por “rebater”, então, por favor leitores, deêm uma lida no poste dele… agora, andando com a vida (no caso a Árvore), é lógico que um filme não sobrevive sem um conflito, e você mesmo concordou com isso e até achou um punhado de conflitos para o filme de Malick, isso ainda, como você enfatiza, em um filme sem diálogos e cheio de imagens desconexas (o que não acho que seja, mas estou seguindo seu raciocínio), então, como um filme tão ruim, onde ninguén entende nada, pode ter tantos conflitos (já que você mesmo os enumerou)? Outra coisa, Em nenhum momento Malick coloca imagens desconexas, muito pelo contrário, o que ele faz é tentar exprimir um sentimento, uma ideia, por meio de uma montagem, de uma sequencia de imagens, e não simplesmente uma historinha… Mais longe ainda, quando lhe foi perguntado sobre o que seria seu próximo filme (antes de lançar àrvore da vida), ele respondeu que seria um filme sobre tudo, sobre o começo e o fim, e é isso que ele faz, que ele indaga, já que o fim é relativo, pode ser uma perda, um afastamento, um remorso e por ai vai… Árvore da Vida é realmente um filme que foi vendido como algo “pop” mas na verdade é uma experiência artística, e isso o grande público nao está realmente preparado para aproveitar.
    PS1: Leonardo, você disse que viu o filme em duas partes, então não foi no cinema… o que acaba sendo um ponto contra o filme, já que no cinema a imersão é muito maior…
    PS2: “Os Infiltrados” e “Onde os Fracos Não tem Vez” são filmes aquéns de terem recebido o Oscar? aqui fica uma dica de amigo, tente abrir um pouco mais seu leque cinematográfico por que ambos são filmes impressionantes…
    PS3: vou colar essa mensagem no comentário de seu site também.

  • O filme é horrível. Com todo respeito ao cinemaqui, tomei a liberdade de fazer um contraponto a essa crítica no meu blog:
    http://quadrinhopole.blogspot.com/2011/10/arvore-da-vida.html
    Onde eu explico PORQUÊ do filme ser tão ruim. Basicamente? Não há conflito no roteiro, convenhamos!

  • JULIO CARLOS NIEBAS
    17/10/2011 21:38

    AVISO , NÃO PERCAM SEU TEMPO COM ESSE FILME , POIS AS HORAS DESPERDIÇADAS NÃO VOLTAM JAMAIS

  • Perfeito, nao preciso dizer mais nada.

  • Ligia Barros
    11/10/2011 18:14

    Assisti ao filme e sinceramente achei totalmente confuso, e o final sem comentários, o que salvou mesmo o filme na minha opinião foram as belíssimas imagens, do universo, da natureza…mas o contéudo do filme, enfim a mensagem que o diretor quis nos transmitir, passar, eu realmente não entendi, é como o pessoal comentou acima drama não é para ser dificil de se entender, pelo contrário é para se desenrolar, esclarecer, para quer complicar tanto as coisas!

  • Vinicius Carlos Vieira
    09/10/2011 14:36

    Kleber, você que acha que importa realmente saber do que ele morreu? para mim acho que não… o sentimento é que importa,….

  • Po…afinal, morreu de que a desgraça do moleque?

  • Filme sensacional, digo isso mesmo sem tê-lo entendido muito bem, assisti hoje de tarde e quando desliguei a tv fiquei pensando, filme genial, denso e que merece ser analisado a fundo e revisto algumas vezes.
    Quando digo que nao entendi muito bem, digo que nao entendi com meu mental, mas espiritualmente, com a intuição, entendi muita coisa, porem nao consigo explicar nem pra mim tudo o que entendi, pois o nosso mental e muito inferior ao espiritual (intuitivo).
    Para mim ele deixou o filme meio “sem pé nem cabeça”, bem dificil de ser entendido, propositalmente. Ao mesmo tempo que o filme é simples, é tambem complexo, isso até lembra um pouco do conceito de Deus, não?
    Lendo muitos comentarios sobre o filme (apenas os edificantes, pois a maioria já manda um “lixo, nao percam tempo” e por ai vai), consegui chegar a muitas conclusões e acredito que esse era um dos objetivos do autor, nos deixar livres para as tantas interpretações, tentarmos compreender a criação (o filme), que é simples e complexa ao mesmo tempo, da mesma forma que tentamos compreender a criação (o universo, a vida) que tmb é simples e complexa ao mesmo tempo.
    Nao consigo expressar tudo que estou sentindo em relação a esse filme e isso para mim já mostra quão magnifico o filme é, mecheu totalmente com meus niveis de consciencia.

  • Henrique O.
    06/10/2011 14:34

    as pessoas estão tão massificadas, e estão tão acostumadas a uma historinha recheada de clichês, esquematizada, padronizada, melzinho com açucar, que se se tira qualquer um desses ingredientes, o filme se torna “filme de louco”.

    O diretor não quis complicar, o diretor quis instigarà uma reflexao profunda sobre Deus, sobre a vida, sobre o amor, sobre o sentido de tantas coisas que nos rodeiam e fazem parte da nossa existência… as imagens lindíssimas são pura poesia, passeando entre o grande cosmos do universo até o microcosmo, aos níveis celulares da vida. Quando as cenas nos levam ao grande cosmos, o homem e seus conflitos, como o conflito de uma mãe que brutalmente perde seu filho… o homem, o ser humano, no meio desse grande cosmos, parece pequeno e insignificante.

    E se as imagens nos levam ao microcosmos, o ser humano se depara com uma realidade minuscula mas gigantescamente desconhecida. E em todas essas realidades desconhecidas estpa um Deus também desconhecido e difícil de se crer… mas, a despeito de todas essas dúvidas, ainda é preciso amar… enfim, são tantas questões que um comentário como esse não seria suficiente para exauri-las. E se só viadinho gosta, devo deduzir que só “viadinhos” puderam compreende-lo.

  • Meu ponto de vista:

    Análise simples : Filme de louco ,sem pé nem cabeça. ruim
    Análise profunda : Filme denso, para se pensar , para apreciar.

    Análise mais profunda: Pq o diretor tentou deixar o simples complicado? Drama não quer dizer isso. Muita imagem , cenas bonitas que eu vejo em filmes como Home ou Baraka. Quer ver a verdade nua e crua , assita documentários. Não filme de charadas.

  • Realmente, esse não é um filme para relaxar, mas existe público para tudo.
    Quem quiser relaxar vá ver uma comédia e sair de lá pensando as mesmas coisas que pensava ao entrar (ou n ão pensando nada). É um filme denso, para quem não entendeu o vulcão, o peixe e o dinossauro… estavam falando da origem do universo, da terra e da vida. Tudo logo após que a mãe (Jéssica Chastain) pergunta a Deus em uma oração o que nós humanos somos para ele. Não entendeu o nexo ainda? Sinto muito, é um filme para ser pensado, entendido, e não simplesmente assistido. Quem nunca parou pra pensar nas questões colocadas pelo filme, e não esta disposto a isso também, não vai entender nada mesmo! Assistam de novo, tentem entrar no filme, sem preconceitos… ou continue assistindo filmes tipo sessão da tarde 🙂

  • Cristina
    28/09/2011 15:00

    Tenho que pedir desculpas a quem curtiu o filme, pois preciso desabafar… Pra mim o filme é cansativo e sem nexo algum. Não sei como o Brad Pitt e o Sean Penn aceitaram participar de um filme tão maluco.

    O filho morre e ninguém fica sabendo como… em seguida aparece vulcão, peixe, flor e até mesmo dinossauro… e aí volta o filme que termina sem sentido. Tudo muito louco.

    Podemos refletir sobre a vida sem tanto drama. Além do mais, vou ao cinema para distrair e não pra sair de lá angustiada como sai. Sinceramente… vai quem quer…

  • Yellow Danger
    27/09/2011 10:02

    Vai lá ver Rambo então!

  • Só viadinho gosta!

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