[dropcap]N[/dropcap]o dia 25 de maio de 1979 o mundo descobriu que no espaço ninguém escutaria você gritar. Alien, o Oitavo Passageiro, dirigido por Ridley Scott, não só surpreendeu ao mundo, como mudou completamente a história do cinema. Seus efeitos são sentidos até hoje. Nunca ninguém pensou que um “slasher espacial” pudesse chegar tão longe.
Depois disso, foram mais três continuações diretas e dois “prequels”, esses últimos dirigidos pelo mesmo Scott, voltando à sua franquia depois de algumas décadas e “revisitando” os xenomorfos mais uma vez
Confira então um especial sobre todos os filmes do Alien enquanto achamos melhor ignorar sua parceria com o Predador e deixar esses desastres, quem sabe, para um outro especial.
Alien, O Oitavo Passageiro (1979) | Crítica
Dirigido por Ridley Scott e escrito por Dan O´Bannon, o filme mostra a tribulação da nave cargueira Nostromo dando de cara com uma criatura misteriosa em um planeta desconhecido, o que se torna um jogo de gato e rato onde o humanos não tem a menor chance de sobreviver.
Aliens 2 – O Resgate (1986) | Crítica
Se em 1984 James Cameron surpreendeu o mundo com seu O Exterminador do Futuro, dois anos depois ele surpreenderia os fãs da série Alien com essa sequência onde tudo está um passo mais perto do blockbuster: Mais aliens, mais personagens, mais tiros e a sobrevivente Tenente Ripley se torna agora, “Ripley, a heroína de ação”.
No filme, Ripley entra para um grupo de militares que têm a missão de salvar os possíveis sobreviventes de uma base atacada por essas estranhas criaturas.
Alien 3 (1992) | Crítica
Bem antes de Seven e O Clube da Luta, David Fincher estreou nos cinema nesse terceiro filme da série. O problema é que o “famoso diretor de videoclipes” bateu de frente com seus chefes e o resultado foi um filme triturado pelos egos de todos envolvidos.
Nele, Ripley acorda em sua nave depois dos eventos do segundo filme e acaba indo parar em uma penitenciaria com problemas de piolho e um xenomorfo que começa a matar toda população carcerária. Ainda que o filme volta às suas origens “slashers”, o resultado da versão oficial ficou bem aquém das expectativas (Sim! Existe uma “Fincher Cut” que dá uma boa ajeitada no filme).
Alien, a Ressureição (1997) | Crítica
Alguns anos antes de fazer O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet já tinha chamado a atenção do mundo com Delicatessen e Ladrão de Sonhos. Também tinha dirigido esse quarto Alien, mas desse ninguém lembra.
Curiosamente, o roteiro é assinado por um jovem Joss Whedon que tinha recentemente escrito os filmes Buffy, a Caça-Vampiros e Toy Story, tendo, depois disso, além de criado a série Buffy, ainda dirigido os dois primeiros Vingadores.
No filme, 200 anos após o terceiro, Ripley volta à vida como um clone hibrido de humano e xenomorfo. Mas isso não importa, o que importa é que ela então precisa ajudar uma equipe de “mercenários/piratas espaciais” a controlar uma invasão das criaturas em uma nave antes que ela chegue à Terra.
Prometheus (2012) | Crítica
Ridley Scott volta à franquia depois de algumas décadas, dessa vez para contar um pouco sobre a origem do xenomorfo e também dessa raça de alienígenas, os Arquitetos, que são responsáveis por muito mais coisa do que se imagina.
Para entender isso, um grupo de cientistas embarca em uma viagem para explorar o que parece ser uma nave abandonada dessa espécie, mas o que encontram é uma arma mortal e poucas respostas (o que chateou muitos fãs).
Alien: Covenant (2017) | Crítica
Scott volta à franquia, agora com uma equipe de colonização chegando a um planeta que parece um paraíso, mas que, ao ser explorado, se mostra um perigo que colocará a vida de todos em risco.
O filme traz de volta o androide vivido por Michael Fassbender, saído do filme anterior e que continua sua busca por respostas sobre os Arquitetos e o sentido da vida.