O mais engraçado de Casa das Coelhinhas talvez não seja o filme em si, mas sim o sentimento de idiotização que você sente no exato momento que ele se acaba e te faz perceber o quanto jogou aqueles 90 minutos de sua vida no fundo de algum lixo sujo.
É como se Fred Wolf, diretor (ou algo parecido com isso) da “obra”, estivesse tentando pregar uma peça no espectador, uma brincadeira de extremo mal gosto. Um filme que, por pouco, não se despedaça em uma falta de sentido ou coerência mínima, onde você fica se perguntando a cada cena, onde aquilo tudo pode chegar. E tem vontade de arrancar seus olhos quando chega.
Se alguém ainda estiver interessado, Casa das Coelhinhas é sobre uma playmate da playboy (na verdade coelhinha, mas não queria repetir a palavra) vivida pela “estrela” dos Todo Mundo em Pânico, Anna Faris, que, diante de plano diabólico de uma concorrente, é mandada embora da mansão de Hugh Hefner, tendo que pedir asilo em uma fraternidade que mais parece uma instituição psicológica para desajustados, mas que acaba dando um novo rumo para que aquelas “perdedoras” se tornem gostosas superficiais aceitas pelo mundo.
Destaque, se é que existe isso dentro do filme, para o filho de Tom, Collin Hanks e para o resultado do casamento de Demi Moore com Bruce, Rumer Willis (ou enteada de Ashthon Kutcher, o que você preferir). Que ela não venha tendo exemplos muito bons da família nos últimos anos, mas você Collin, podia pedir um ou outro conselho para seu pai antes de assinar um contrato para um próximo filme.
House Bunny (EUA, 2008) escrito por Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith, dirigido por Fred Wolf, com Anna Faris, Collin Hanks, Beverly D´Angelo, Emma Stone e Rumer Willis.