Se você conseguir passar pelos créditos iniciais com cenas do próprio Desbravadores funcionando de Background, com cara de série de TV (nunca confie em um filme que faça isso!), o que vai encontrar no resto do tempo é uma experiência quase dolorida, sem comprometimento com nenhuma realidade. Tudo em um filme que se acha épico, mas que está eras de distância disso.
A história do garoto viking (Karl Urban) abandonado em algum lugar na américa, que é criado pelos indígenas e anos mais tarde tem que protegê-los de uma outra invasão nórdica, poderia até ganhar essa visão épica em mãos mais habilitadas, mas aqui acaba se transformando em um Esqueceram de Mim. Só que com muito menos inteligencia e diversão.
Entre as inúmeras (e repetitivas) tomadas aéreas de imensidões cobertas de neve, ainda por cima, nenhuma cena de ação, que teoricamente seria seu carro chefe, realmente empolga, principalmente por todas serem cobertas por litros e litros (ou pixels) de sangue virtual. Provavelmente em uma intenção desesperada de criar um filme mais violento na pós produção, coisa que óbviamente não funciona em nada.
Pelo menos, tem o bom senso de economizar nos diálogos, coisa que não adiante muito diante de todo desatre.
“Pathfinder” (Can/EUA, 2007) escrito porLaete Kagridin e Nills Gaupe, dirigido por Marcus Nispel, com Keith Urban, Moon Bloodgood e Russel Means