É impossível não encarar Os Seis Signos da Luz como mais um caça-níqueis de fantasia igual a um monte que povoam os cinemas todos anos (na sua maioria, adaptações de best-sellers infanto-juvenis) e talvez isso seja o que mais tire qualquer possibilidade do filme de conseguir obter sucesso, já que, perto de seus concorrentes, perde feio, tanto na promoção, quando em um trama pouco empolgante.
Não que tenha uma história ruim, mas sim um aque tenta se fincar na realidade, em algo muito mais palpável e sem criaturas fantásticas em CGI, com personagens concretos e até com uma profundidade que acaba não sendo explorada na própria trama,mas que, se opondo a tudo isso, parece se decidir em resoluções infantis demais, afastando logo de cara um público menos criança. Quanto mais o resto.
Mesmo com uma direção pretensiosa, com alguns enquadramentos inquietos (que se repetem um pouco demais, é verdade), a história do adolescente que, ao fazer 13 anos, em uma cidadezinha do interior da Inglaterra acaba descobrindo que faz parte de uma grupo seleto de pessoas com poderes para lutar contra a escuridão que se aproxima, podia agradar e divertir, mas termina por se arrastar até um final anticlimático e aborrecido em Os Seis Signos da Luz .
Seeker: The Dark is Rising (EUA, 2007) Escrito por John Hodges, a partir do livro de Susan Cooper, dirigido por David L. Cunningham, com Alexander Ludwing, Christopher Eccleston e Ian McShane.