[dropcap]Q[/dropcap]ue o universo compartilhado de personagens da DC nasceu e morreu sob os olhos de seus fãs e espectadores, isso não á mais nenhuma novidade. Que ele está, aos poucos, dando a volta por cima, também não é surpresa. Depois de noticias sobre Batman e Esquadrão Suicida, agora é hora do Flash passar por mudanças.
Ao que tudo indica, a principal dele é, justamente, com seu tom. Para isso então, ao que parece, sai Joby Harold e entra o próprio Ezra Miller em parceria com Grant Morrison, que em uma apresentação rápida para quem não o conhece, pode ser chamado de um dos nomes mais respeitados das HQs nos último 40 anos de gibis.
Morrison foi um dos escritores britânicos que revolucionaram os quadrinhos nos anos 80 enquanto escrevia, entre outras coisas, um arco do Homem-Animal que até hoje explode a cabeça de muita gente. De lá para cá, entre um monte de sucessos, chegou até a matar e ressuscitar o Batman. Isso sem contar a já clássica história Asilo Arkham e sua amalucada e psicodélica série Os Invisiveis. Resumindo, o que não falta é currículo.
Ao que tudo indica, o começo dessas divergências começaram, justamente, com a “visão criativa” dos diretores John Francis Daley e Jonathan Goldstein (de Noite do Jogo) e do protagonista, Ezra Miller. A dupla estaria optando por algo mais leve enquanto Miller buscaria um clima mais sério.
Ainda sobre a ideia principal, a produção continua sendo divulgada como “Flahpoint”, o que aponta que pode ser uma adaptação á série de 2011, escrita por Geoff Johns e que mostrava Flash voltando ao passado para salvar sua mãe, mas acabando por transformar toda realidade.
Miller e Morrison devem então apresentar um nova ideia para o filme e isso, muito provavelmente, deve decidir a permanência do ator dentro do projeto, já que seu contrato com a Warner/DC acaba em maio e eles não parecem mais muito preocupados em manter seus atores à todo custo, como aconteceu com Ben Affleck, fora do novo filme do Batman e Will Smith, que não mais viverá o Pistoleiro em Esquadrão Suicida.