Quando você lê no começo dos créditos “um filme de Silvester Stallone”, já sabe o que pode esperar da próxima uma hora e meia. Não uma falta de qualidade técnica, bem pelo contrário é verdade, mas sim, um pouco mais do mesmo, explorando ao máximo uma formula que deu certo em outras continuações. “Rambo 4” (no original sem número, só o nome mesmo) é a volta às telas de um dos mais icônicos personagens da história do cinema, John Rambo e não segue o que Stallone conseguiu fazer com Rocky Balboa, já que, o soldado que voltou do Vietnã e não conseguiu encontrar a paz, não deixa espaço para drama.
Porque se esse tal de drama aparecesse, ia ser decepado, explodido ou metralhado até virar purê!
Na cadeira de diretor, Stallone até mostra uma faceta moderninha, com uma câmera mexida, até meio visceral, sempre em movimento, que pode irritar um pouco, mas que com certeza dá agilidade que o filme pede, mesmo até quando parece brincar com um plano mais longo, que na maioria das vezes é logo interrompido por algum tipo de ação.
Rambo 4 é ágil, violento e igual às outras duas sequencias anteriores (na verdade talvez um pouco mais violento visualmente, o que agradará ao fãs de um certo gore) mas fecha essa saga (do personagem) de um jeito pouco heroico, meio triste até, com um filme em que o “exercito de um homem só” e “pior pesadelo” de muita gente é quase coadjuvante dentro de uma trama rasteira e sem emoção, mas que mesmo assim faz um belo estrago na hora de dar cabo de um ou dois bandidos… na verdade 236.
Rambo 4 (EUA/Ale, 2008) escrito por Silvester Stallone e Art Monterastelli, dirigido por Silvester Stallone, com Silvester Satallone, Julie Benz e Matthew Marsden
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[…] que usa, com certo prazer, suas habilidades de guerra em civis. E ele encerra nos mesmos moldes do filme anterior, de 2008: brutal e sanguinário a ponto de questionarmos até que ponto tudo isso é […]