13 melhores filmes de 2022 | CinemAqui

Os 13 Melhores Filmes de 2022

Como a ideia de fazer uma introdução sobre os melhores filmes de 2022 que passou acabou virando um texto de mil palavras, o jeito agora é ir direto para o assunto e falar um pouco sobre os melhores filmes do ano passado.

Como sempre, sem uma ordem de qualidade, mas sim a alfabética mesmo, já que cada filme lutou para estar nesse lugar por ser ele mesmo, não por ganhar de nenhum outro. Parece bobagem falado desse jeito, mas é uma questão de entender as intenções daquele filme, não as intenções de que o está assistindo.

Também é bom lembrar que essa é uma lista de filmes lançados no Brasil em 2022 no circuito comercial de cinemas e serviços de streamings, portanto, aquele filme que passou na Mostra ou que você viu por meios “menos comerciais” não estão aqui, já que não foram lançados.

Mas mais importante de tudo isso, é uma lista de melhores filmes de 2022 assinada por esse que vôs fala, por isso, sem pretensão alguma de adivinhar a sua lista, então a resposta para “onde está aquele filme”, vai ser: Na sua lista, não na minha.

De resto, aproveitem para anotar alguns filmes para serem vistos e até descobrirem outros, mas não parem nunca de vê-los.

E que em 2023 tenhamos ainda mais e melhores filmes para ver.

Filme Aftersun

1 – Aftersun (“Aftersun”) | UK/EUA,  dirigido por Charlotte Wells

O que parece ser uma história simples sobre uma menina e seu pai, se torna uma experiência poderosa e delicada sobre a relação dos dois e o quanto as memórias são construídas. A estrutura estética da diretora é um show à parte e faz o espectador mergulhar nesse lugar, já a atuação da dupla de protagonistas é uma das melhores e mais naturais coisas que você verá no cinema no ano.

Arremessando Alto

2 – Arremessando Alto (“Hustle”) | EUA, dirigido por Jeremiah Zagar

Um filme sincero e que consegue fugir da dinâmica simplista de filmes de esporte. Aposta na profundidade dos personagens e na relação deles, além de uma direção que sabe ser direta e fácil, mas também tem a consciência de que deve ter estilo suficiente para se manter sendo um filme de esporte. Com certeza um dos melhores dos últimos tempos dentro do gênero “filme de baquete”.

Athena

3 – Athena (“Athena”) | França, dirigido por Romain Gavras

Talvez no final das contas Athena não seja um filme com a profundidade social que constrói, mas o recado é claro e tudo que tenta fazer, consegue com maestria ali na cara do espectador, que na maioria do tempo é pego de surpresa pelo caráter técnico do filme e as cenas sem cortes que parecem não acabar.

Avatar: O Caminha da Água

4 – Avatar: O Caminha da Água (“Avatar: The Way of the Water”) | EUA, dirigido por James Cameron

James Cameron volta ao cinema para provar que é possível ter uma experiência cinematográfica completa depois que as luzes se apagam. O roteiro que soa simplório é só uma desculpa para contar uma história coerente e bem construída que tem como objetivo principal deixar espaço para um espetáculo visual com poucos precedentes. Cameron mais uma vez eleva para um patamar mais alto a ideia de carregar o espectador para um monde de fantasia. Um filme fantástico e que merece o escuro do cinema.

Batman

5 – Batman (“Batman”) | EUA, dirigido por Matt Reeves

Mesmo ainda sendo um filme do Batman, com todas obrigações de personagem e até algumas outras que nunca tinham sido exploradas no cinema, as pretensões de Reeves vão muito além disso. Como se colocasse o personagem em um lugar sórdido e perdido, quase pensado por um David Fincher em um de seus filmes sobre assassinos. Junte isso a uma história que tenta entender o significado de Batman no sentido mais amplo e complexo. Tudo aquilo que faz do personagem um dos mais admirados e profundos da história dos quadrinhos.

Glass Onion: Um Mistérios Knives Out

6 – Glass Onion: Um Mistérios Knives Out (“Glass Onion”) | EUA, dirigido por Rian Johnson

O cuidado de Rian Johnson com seu filme é de tirar o fôlego. O que parece ser só um filme sobre mistério, acaba sendo um exercício cinematográfico sobre o quanto é possível criar uma trama quase circular e que se fecha de um jeito tão cuidadoso e divertido que é impossível não se deixar levar por essa espécie de Agatha Christie 2.0 com uma sutil intenção de enxergar os Estados Unidos e um pedacinho do mundo sem “dar na telha”. Johnson mais uma vez faz um filme político escondido por trás da diversão, como em toda sua cinegrafia.

Licorize Pizza

7 – Licorize Pizza (“Licorize Pizza”) | EUA, dirigido por Paul Thomas Anderson

Uma história de amor. Parece mais do que isso, mas é só isso mesmo. Uma história de amor que Paul Thomas Anderson faz virar um filme gigantesco e uma viagem pelos Estados Unidos dos anos 70 com todas características e maluquices. Na frente disso, uma dupla de protagonistas absolutamente apaixonante e carismática. Mas ainda assim é só uma história de amor e muitas vezes isso é mais que suficiente.


Nada de Novo no Front

8 – Nada de Novo no Front (“Im Westen Nichts Neues”) | Alemanha/EUA/UK, dirigido por Edward Berger

Um dos melhores filmes sobre guerra que o cinema já produziu. Poderoso, cru, violento, triste, amargo, doloroso e com um visual absolutamente impressionante.

Não, Não Olhe

9 – Não, Não Olhe (“Nope”) | EUA, dirigido por Jordan Peele

Quando você acha que os filmes sobre OVNIs e ETs já deram tudo que tinha que dar, Jordan Peele vai lá e quebra toda e qualquer expectativa. Mas faz isso sem metáforas ou símbolos, somente um filme claro e que tem uma mensagem poderosa e empolgante. O diretor ainda coloca tudo isso dentro de um filme plasticamente impressionante e que provoca o espectador a mergulhar nessa divertida maluquice.

A Pior Pessoa do Mundo

10 – A Pior Pessoa do Mundo (“Verdens Vesrt e Menneske”) | Noruega/França/Suécia/ Dinamarca, dirigido por Joachim Trier

Se é difícil resumir A Pior Pessoa do Mundo, é mais difícil ainda ficar impressionado com esse drama que extrapola uma estrutura comum ao gênero e vai em busca de um estudo de personagem que expõe sua protagonista, suas decisões e sentimentos até um lugar onde cada espectador poderá senti-las e entendê-las.

Tico e Teco – Defensores da Lei

11 – Tico e Teco – Defensores da Lei (“Chip´n Dale: Rescue Rangers”) | EUA, dirigido por Akiva Schaffer

É preciso entender as pretensões de cada filme. Tico e Teco chegou ao serviço de streaming da Disney sem muito alarde, mas o fazia, aparentemente, por não se deixar ser só mais um filminho com personagens fofinhos. O resultado é um noir amalucado, divertido e cheio de easter eggs, brincadeiras e ótimas piadas. Com certeza um filme que finge ser só mais um filme do Tico e do Teco, mas sua diversão é tão grande que o torna um filme imperdível para qualquer idade e tipo de cinéfilo.

Treze Vidas: O Resgate

12 – Treze Vidas: O Resgate (“Thirteen Lives”) | UK, dirigido por Ron Howard

Ainda que o caso dos jovens presos em uma caverna na Tailândia seja amplamente conhecido em todos seus detalhes para o mundo inteiro, praticamente ao vivo nas TVs nos quatro cantos do planeta, Ron Howard consegue fazer disso um filme emocionante, tenso e delicadamente preciso. O respeito ao material original é tão grande quanto o respeito e esforço para entender esses personagens e entregar aos espectadores um filme que vai além de só uma recriação dos fatos.

Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo

13 – Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (“Everithyng Everywhere All at Once”) EUA, dirigido por Dan Kwan e Daniel Scheinert

Ainda que esteja no final da lista de melhores filmes de 2022 em razão da ordem alfabética, é com certeza o melhor filme do ano. Principalmente, porque tem absolutamente tudo nele: é um drama familiar intenso, é uma ficção científica sobre multiversos, é um filme de luta empolgante, vai fazer o espectador chorar com pedras conversando e, como o filme realmente promete, tudo, absolutamente tudo, em todo lugar e ao mesmo tempo.

Menções honrosas nos melhores filmes de 2022

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